Sunday, October 01, 2006

SANGUE!!! parte II

"As equipes da Força Aérea já percorreram toda a área do acidente sem encontrar nenhum vestígio, nenhum indício de sobrevivência possível. Apenas corpos e pedaços de corpos e mais pedaços de corpos, nada além disso", afirmou ontem o presidente da Infraero à Folha Online.

Agora me digam, amiguinhos, precisa dar tanto enfoque aos pedaços de corpos e nada além disso?

Saturday, September 30, 2006

SANGUE!!!

Eu não esperava lá nada muito surpreendente no ótimo (cof cof) jornalismo da rede Globo de televisão, mas tanta falta de tato e humanidade foi demais até pra Tribuna, vai:

Começa o bloco de notícias à tarde, e falam, claro da queda do avião da Gol. Fátima Bernardes anuncia que não se espera encontrar sobreviventes e que foram achados inúmeros corpos mutilados. Obrigada, boa noite.

Wednesday, June 21, 2006

Piada pronta é o que há.

Jogo Ucrânia x Arábia Saudita. Narrador (ruim, claro) da globo, não sei qual, solta quando a Ucrânia faz gol:

- EXPLOOOOOOODE a torcida ucraniana.

Boto fé que Irã e Arábia Saudita ia ser um jogo deveras explosivo.

Tuesday, June 13, 2006

Olha só o torcedor togolês emocionado...

Chorando pela participação do país em sua primeira copa!!

*aparece o tal torcedor, de óculos escuros, com uma gota de suor escorrendo pelo canto do rosto.*

Juro, a cobertura da copa pela globo é a coisa mais "assuntos aleatórios" que eu já vi. Inclusive, vou postar aqui os absurdos que vamos estar ouvindo nessa copa, pra alegria geral da galerinha.

Tuesday, May 02, 2006

O rei do Brasil.

Pois então que você chega na primeira semana de faculdade, calouro perdido e tal e a querida professora Rosa pede aos alunos que leiam o livro "Chatô - o rei do Brasil", de meras 795 páginas, para que seja feito um trabalhinho pro começo de maio. Todo mundo só percebeu (ou deu bola pro fato) que o trabalho é pra semana que vem há uns dias, e todo mundo ficou bricando de passar o feriado e os dias e noites lendo o livro. Chega a hora de fazer o trabalho e coleguinha
seu vem com o seguinte perfil humano do nosso amado jornalista:

"Assis Chateaubriand foi um grande filho da puta que se achava o tesudinho porque era dono de mais de cem jornais. Era um grande dum babaca, marido filho da puta e pai pior ainda. Comia várias menininhas que só estavam interessadas em aparecer nos seus jornais. Apesar de totalmente direitista, achava que era revolucionário. Só contribuiu pra falta de ética no jornalismo."

Pena que não vai dar pra colocar isso no trabalho. Pra ganhar nota, teremos que mentir. Pelo menos usar alguns eufemismos, vai.

Tuesday, March 28, 2006

E eu só queria entrar em casa.

Cheguei ontem em Curitiba às seis da manhã, um frio como há muito tempo eu não via e cheia de planos de chegar em casa, tomar um banho bem quente, tomar café da manhã e ir pra aula sete e meia. Chego no apartamento com as minhas malas, tiro a chave do bolso, abro a tranca de cima (que é daquelas que tem a chave bizarra de quatro pontas*), que sempre foi a que eu e a minha irmã usamos. Tento abrir a porta. Nada. Verifico se desfiz as duas voltas. Sim. A porta continua trancada. Aí eu lembro que existe a trança normal também, porém eu nunca tinha usado, por falta de necessidade, mas minha irmã, precavida do jeito que é, deve ter trancado aquela também. Legal, pelo minha chave não-bizarra e ela só entra até a metade. "Como assim" eu penso, enquanto tento tirar a chave da tranca (o que também levou um bom tempo). respiro fundo e tento não ter um piti. Tento todas as chaves que eu tenho em mãos (menos a bizarra). Só aquela roxa, que era das outras meninas que moravam aqui, entra. Até a metade, claro.
Sento no chão e começo a confabular o que vou fazer, afinal, aulaseteemeianãopossofaltar. Desço e pergunto pra porteira se por acaso ela tem as chaves dos apartamentos. São seis blocos de sete andares cada, quatro apartamentos por andar. Faça as contas. Bobóviamente ela não tinha. É seis e meia da manhã, nenhum chaveiro está com as portas abertas essa hora e eu continuo tendo aula sete e meia. Saio do prédio e ligo pra minha irmã, que tava em cascavel, pra ver se ela daria uma luz que salvaria o dia. Não.
Resultado: me troquei no banheiro da porteira (detalhe que com as roupas que tavam na mala, em sua maioria usadas), escovei o dente sem pasta, lavei o rosto, respirei fundo e saí pro mundo, toda xexelenta. Esperei dar sete horas pra que eu pudesse pelo menos tomar café na padaria da frente de casa, comi e fui pra aula. Entreguei o maldito texto que era todo o motivo de necessidade de ir pra aula, voltei pra casa e chamei o chaveiro que fica na mesma quadra de casa. O cara andou unas quinze metros até aqui em casa, lixou a chave por meio segundo, ela entrou e ele me cobrou vinte reaL.
Conclusão: quando você receber um molho de chaves de uma pessoa que morou com sua irmã por seis meses, não presuma que ela usou todas as chaves e que elas funcionam. Testar chaves é o novo hype.

*chave tetra é o nome do bicho, fui avisada.

Monday, February 20, 2006

We've seen some change, but we're still outsiders.

Ok, U2 é U2, mas todas as reportagens que eu vi era assim: "U2, U2, U2, U2. Ah, tem banda de abertura? Quem?

Wednesday, January 11, 2006

Ah, se sesse...

Eu odeio quando as pessoas soltam frases do tipo: "ah, se não tivesse corrupção, o Brasil ia pra frente", "se eu tivesse dinheiro, poderia fazer tal coisa". Eu detesto "se". O "se" não serve pra nada, a coisa é assim, e o "se" não ajuda em nada.
Mas hoje eu tive que fazer minha frase com "se" que vai ser meu mantra até sair a primeira leva de matrícula da UFPR:
"Se não fossem as malditas cotas, eu teria entrado em vigésimo lugar."

E aqui estou eu, com o c* na mão, em segundo lugar na lista de chamada complementar. Jóia.