Melhores e piores - 2004
Melhor banda do primeiro semestre do ano:
Franz Ferdinand
Melhor banda do segundo semestre do ano:
The Killers/TV on the radio
Pior banda do primeiro semestre do ano:
Dogão
Pior banda do segundo semestre do ano:
Hoobastank/Yellow Card
Não ouvi e gostei:
"From a basement on a hill", CD póstumo de Elliott Smith
Não ouvi e não gostei:
"MTV ultimate mash-ups", Linkin Park e Jay-z
Melhor música-surpresa (normalmente não ouviria e não saberia o que estava perdendo) do ano:
"Fit but you know it", The Streets
Pior música-surpresa (era pra ser bom, mas acabou não fondo) do ano:
CD novo do Ryan Adams; uma ou outra se salva.
Pior versão:
Aquela versão escrota de "Satellite of love" que toca em uma novela da globo. E uma versão escrota de "seven nation army", na mesma maldita novela.
Melhor versão:
"Clampdown", original do Clash, versão do Strokes
Melhor filme do primeiro semestre do ano:
Kill Bill/Peixe Grande
Melhor filme do segundo semestre do ano:
Brilho eterno de uma mente sem lembranças
Pior filme do primeiro semestre do ano:
Paixão de Cristo
Pior filme do segundo semestre do ano:
Tróia
Não vi e gostei:
Elefante
Não vi e não gostei:
Cazuza- o tempo não pára
Melhor filme-surpresa (era pra ser ruim, mas acabou não fondo) do ano:
O efeito borboleta
Pior filme-surpresa (era pra ser bom, mas acabou não fondo) do ano:
Garfield - o filme (explicação: eu já esperava que fosse ruim, mas poderia ser bom, se não fosse tão porcamente feito)
ASSUNTOS ALEATÓRIOS:
Mortos que farão falta:
Marlon Brando, Johnny Ramone. Ray Charles.
Mortos que não farão falta:
Ronald Reagan, Yassr Aarafat, só por causa da descrição do Cocadaboa:"Finalmente, após uma morte lenta, chata e mais previsível do que o final da novela das 8, o líder palestino Yasser Arafat passou dessa para melhor fazendo a alegria de milhões de judeus ao redor do mundo".
Momento bizarro, porém hilário:
O cantor do Flaming Lips andando em cima da platéia dentro de uma bolha de plástico. Mamãe, posso fazer isso também?
PS: Pouco me importa qualquer discrepância em relação aos semestres citados. Na lista só entraram coisas que foram lançadas/apareceram na mídia neste ano, mas os semestres mostram quando ouvi/assisti os eleitos, e não o seu lançamento.
Thursday, December 30, 2004
Família emburrece.
Então, férias é sinônimo de irmã-que-faz-faculdade-fora-vir-pra-casa, e isso é sinônimo de convivência com esta pessoa que eu amo muito, apesar de ela ter quebrado meu dente quando meteu minha cabeça na pia quando éramos crianças. Estou divagando. Desculpem. Desde a chegada dela esqueci de uma palavra. Faz três semanas que eu tento lembrar a palavra que eu queria usar se não tivesse esquecido. Hoje eu descobri qual é a palavra:
ABREVIAÇÃO
Tchana-nan!
Então, férias é sinônimo de irmã-que-faz-faculdade-fora-vir-pra-casa, e isso é sinônimo de convivência com esta pessoa que eu amo muito, apesar de ela ter quebrado meu dente quando meteu minha cabeça na pia quando éramos crianças. Estou divagando. Desculpem. Desde a chegada dela esqueci de uma palavra. Faz três semanas que eu tento lembrar a palavra que eu queria usar se não tivesse esquecido. Hoje eu descobri qual é a palavra:
ABREVIAÇÃO
Tchana-nan!
Adeus ano velho, feliz ano novo
Fim de ano é a mesma coisa desde que me conheço por gente: retrospectivas (muitas retrospectivas), com "ano que vem vai ser tudo melhor", "todo mundo quer paz", "a economia brasileira melhorou, o desemprego diminuiu e ano que vem ela crescerá mais ainda", destastres naturais, morte, desgraça e sangue. Bastante sangue.
Tá. "Ano que vem" é só o fim de mais um ciclo completado pelo nosso singelo planetinha. Isso não significa necessariamente grandes mudanças, além das naturais, causadas pela passagem de tempo, e não do ano em si. Ah é, todo mundo quer paz? Os chechenos e russos e americanos e cariocas e iraquianos e israelenses e HUMANOS querem mesmo? Tudo mentira. Muita gente não tem mais estômago pra violência e clama por paz? Sem a mínima dúvida. Isso significa que a humanidade aceita as diferenças, e pára por um instante de pensar no próprio bolso em prol da paz? É CLARO QUE NÃO.
A economia cresceu e o desemprego diminuiu? Legal. Deve ter sido eu que não prestei atenção suficiente pra perceber isso, claro...
Mas nada disso importa. Ano que vem tudo será melhor.
PS: Quando o Cornelius apareceu na retrospectiva, minha mãe perguntou quem era ele, e o que tinha acontecido. Mamãe Baratto, uma pessoa deveras informada.
Fim de ano é a mesma coisa desde que me conheço por gente: retrospectivas (muitas retrospectivas), com "ano que vem vai ser tudo melhor", "todo mundo quer paz", "a economia brasileira melhorou, o desemprego diminuiu e ano que vem ela crescerá mais ainda", destastres naturais, morte, desgraça e sangue. Bastante sangue.
Tá. "Ano que vem" é só o fim de mais um ciclo completado pelo nosso singelo planetinha. Isso não significa necessariamente grandes mudanças, além das naturais, causadas pela passagem de tempo, e não do ano em si. Ah é, todo mundo quer paz? Os chechenos e russos e americanos e cariocas e iraquianos e israelenses e HUMANOS querem mesmo? Tudo mentira. Muita gente não tem mais estômago pra violência e clama por paz? Sem a mínima dúvida. Isso significa que a humanidade aceita as diferenças, e pára por um instante de pensar no próprio bolso em prol da paz? É CLARO QUE NÃO.
A economia cresceu e o desemprego diminuiu? Legal. Deve ter sido eu que não prestei atenção suficiente pra perceber isso, claro...
Mas nada disso importa. Ano que vem tudo será melhor.
PS: Quando o Cornelius apareceu na retrospectiva, minha mãe perguntou quem era ele, e o que tinha acontecido. Mamãe Baratto, uma pessoa deveras informada.
Wednesday, December 22, 2004
Tuesday, December 21, 2004
Essa música é muito boa.
A melhor coisa dela é que quando a ouço, lembro daquela (maravilhosa) cena do baile funk de Cidade de Deus... Tentem fazer algum tipo de coreografia a lá kung fu. Risos garantidos ou sua dignidade de volta.
Kung Fu Fighting - Carl Douglas
Everybody was kung-fu fighting
Those cats were fast as lightning
In fact it was a little bit frightning
But they fought with expert timing
They were funky China men from funky Chinatown
They were chopping them up and they were chopping them down
It's an ancient Chineese art and everybody knew their part
From a feint into a slip, and kicking from the hip
Everybody was kung-fu fighting
Those cats were fast as lightning
In fact it was a little bit frightning
But they fought with expert timing
There was funky Billy Chin and little Sammy Chung
He said here comes the big boss, lets get it on
We took a bow and made a stand, started swinging with the hand
The sudden motion made me skip now we're into a brand knew trip
Everybody was kung-fu fighting
Those cats were fast as lightning
In fact it was a little bit frightning
But they did it with expert timing
A melhor coisa dela é que quando a ouço, lembro daquela (maravilhosa) cena do baile funk de Cidade de Deus... Tentem fazer algum tipo de coreografia a lá kung fu. Risos garantidos ou sua dignidade de volta.
Kung Fu Fighting - Carl Douglas
Everybody was kung-fu fighting
Those cats were fast as lightning
In fact it was a little bit frightning
But they fought with expert timing
They were funky China men from funky Chinatown
They were chopping them up and they were chopping them down
It's an ancient Chineese art and everybody knew their part
From a feint into a slip, and kicking from the hip
Everybody was kung-fu fighting
Those cats were fast as lightning
In fact it was a little bit frightning
But they fought with expert timing
There was funky Billy Chin and little Sammy Chung
He said here comes the big boss, lets get it on
We took a bow and made a stand, started swinging with the hand
The sudden motion made me skip now we're into a brand knew trip
Everybody was kung-fu fighting
Those cats were fast as lightning
In fact it was a little bit frightning
But they did it with expert timing
Crer ou não crer, eis a questão
As pessoas têm o estranho costume de taxarem as opiniões contrárias às suas como erradas, já que, "é claro" que se alguém pensa diferentemente do que é de comum acordo, essa pessoa vai violar e subverter todas as idéias nas quais a pessoa crê. O que mais me surpreende nisso é que as pessoas, na maioria das vezes, não têm um mínimo de respeito ou ao menos critério para perceberem que a opinião, escolha, julgamento do outro não diz respeito a ninguém senão ela mesma, e no máximo a alguns que serão afetados por essa escolha.
Comecei me explicando justamente porque cansei de me explicar. Ironia à parte, o porquê do post é simples: fiz a bela besteira de anunciar ao mundo (ok, a algumas pessoas) que eu, ao contrário de 99, 9% da população mundial, não acredito em Deus. Uma das pessoas me perguntou se eu havia "desacreditado" em Deus por algum motivo (exemplo: quantos casos de câncer na família vocês têm? Ah tá então, nem me façam começar). Eu realmente parei para pensar por alguns instantes para responder à pergunta; minha conclusão foi que não, não é por isso. Na verdade, não há um motivo específico para a minha não-crença. Nunca fui religiosa, mas sempre acreditei em alguma força maior. Conforme fui crescendo e desenvolvendo senso crítico, passei a desacreditar completamente em religiões, em geral, e ainda mais em igrejas.
Parênteses necessários
DESACREDITAR, eu disse. Isso não significa que eu criticava (ou critico) pessoas que vão à igreja, lêem a bíblia ou qualquer outro livro sagrado ou têm uma crença diferente da minha.
Fim dos parênteses necessários
Essa escolha de não acreditar em Deus me mostrou o quanto as pessoas são intolerantes em relação a qualquer coisa que vá contra o que elas crêem, julgam sem saber de toda a história, e fazem qualquer um se sentir um lixo para que a sua verdade prevaleça (e perceba que este é o motivo para a grande maioria dos conflitos, desde que o mundo é mundo).
Alguns dos meus amigos mais queridos são evangélicos (do tipo sério, não do tipo que vende sabão de descarrego – ainda bem...), e eu nunca cheguei neles dizendo "olha, eu não acredito em Deus, a idéia não entra na minha cabeça. Me explique o porquê de você acreditar, me dê provas concretas, me dê algo pra que eu não te ache um banana completo". Nunca fiz nada do gênero. E apesar disso, já perdi as contas de quantas vezes tive que tentar explicar daonde eu acho que surgiu o universo, a Terra, a humanidade, as árvores, a música, o chocolate. Só porque a minha idéia não é a mesma dos outros sou praticamente crucificada, porque acham que por esse motivo eu não tenho moral, esperança, bondade ou qualquer qualidade que poderia ser relacionada à religiosidade. Ao menos não sou hipócrita, não faço como muitas pessoas*, que têm a cara de pau de seguir os mandamentos (na visão pública, pelo menos), pagar o dízimo, ir à igreja, "acreditar" em Deus e não praticam nada do que poderiam aprender com tudo isso.
E ao menos não julgo os que pensam diferentemente de mim, e sim aceito que as pessoas são diferentes umas das outras, e não se pode esperar que todas tenham uma visão de mundo igual. Pelo menos nisso acho que as pessoas deveriam concordam em uníssono.
*Por favor não me entendam mal, eu tenho total consciência que não são todas as pessoas que fazem isso; estou me referindo especificamente àquelas que têm esse comportamento.
As pessoas têm o estranho costume de taxarem as opiniões contrárias às suas como erradas, já que, "é claro" que se alguém pensa diferentemente do que é de comum acordo, essa pessoa vai violar e subverter todas as idéias nas quais a pessoa crê. O que mais me surpreende nisso é que as pessoas, na maioria das vezes, não têm um mínimo de respeito ou ao menos critério para perceberem que a opinião, escolha, julgamento do outro não diz respeito a ninguém senão ela mesma, e no máximo a alguns que serão afetados por essa escolha.
Comecei me explicando justamente porque cansei de me explicar. Ironia à parte, o porquê do post é simples: fiz a bela besteira de anunciar ao mundo (ok, a algumas pessoas) que eu, ao contrário de 99, 9% da população mundial, não acredito em Deus. Uma das pessoas me perguntou se eu havia "desacreditado" em Deus por algum motivo (exemplo: quantos casos de câncer na família vocês têm? Ah tá então, nem me façam começar). Eu realmente parei para pensar por alguns instantes para responder à pergunta; minha conclusão foi que não, não é por isso. Na verdade, não há um motivo específico para a minha não-crença. Nunca fui religiosa, mas sempre acreditei em alguma força maior. Conforme fui crescendo e desenvolvendo senso crítico, passei a desacreditar completamente em religiões, em geral, e ainda mais em igrejas.
Parênteses necessários
DESACREDITAR, eu disse. Isso não significa que eu criticava (ou critico) pessoas que vão à igreja, lêem a bíblia ou qualquer outro livro sagrado ou têm uma crença diferente da minha.
Fim dos parênteses necessários
Essa escolha de não acreditar em Deus me mostrou o quanto as pessoas são intolerantes em relação a qualquer coisa que vá contra o que elas crêem, julgam sem saber de toda a história, e fazem qualquer um se sentir um lixo para que a sua verdade prevaleça (e perceba que este é o motivo para a grande maioria dos conflitos, desde que o mundo é mundo).
Alguns dos meus amigos mais queridos são evangélicos (do tipo sério, não do tipo que vende sabão de descarrego – ainda bem...), e eu nunca cheguei neles dizendo "olha, eu não acredito em Deus, a idéia não entra na minha cabeça. Me explique o porquê de você acreditar, me dê provas concretas, me dê algo pra que eu não te ache um banana completo". Nunca fiz nada do gênero. E apesar disso, já perdi as contas de quantas vezes tive que tentar explicar daonde eu acho que surgiu o universo, a Terra, a humanidade, as árvores, a música, o chocolate. Só porque a minha idéia não é a mesma dos outros sou praticamente crucificada, porque acham que por esse motivo eu não tenho moral, esperança, bondade ou qualquer qualidade que poderia ser relacionada à religiosidade. Ao menos não sou hipócrita, não faço como muitas pessoas*, que têm a cara de pau de seguir os mandamentos (na visão pública, pelo menos), pagar o dízimo, ir à igreja, "acreditar" em Deus e não praticam nada do que poderiam aprender com tudo isso.
E ao menos não julgo os que pensam diferentemente de mim, e sim aceito que as pessoas são diferentes umas das outras, e não se pode esperar que todas tenham uma visão de mundo igual. Pelo menos nisso acho que as pessoas deveriam concordam em uníssono.
*Por favor não me entendam mal, eu tenho total consciência que não são todas as pessoas que fazem isso; estou me referindo especificamente àquelas que têm esse comportamento.
Saturday, December 18, 2004
Wednesday, December 15, 2004
Dawn of the super-olympic zombies
Hoje assisti a refilmagem de dawn of the dead ("madrugada dos mortos" me parece meio besta, não sei por que), pioneiro clássico do cinema terror-trash. Confesso que, quando assisti o original, dormi, mas não por tédio, por sono, mesmo, então não posso fazer muitas comparações entre dawn-velho e dawn-novo, mas isso não me impede de ao menos tentar. A história básica do(s) filme(s) é basicamente a mesma: o mundo é tomado repentinamente por zumbis que se alimentam de carne humana. Não é dada explicação alguma sobre o porquê disso, só é citado, em ambos, que o inferno ficou cheio, e por isso os mortos não têm para onde ir (detalhe: no novo filme, quem diz isso na televisão é um pastor, interpretado por Ken Foree - desculpa, Kofi - que fez o policial no filme original), para se proteger, um grupo de pessoas se refugia num shopping e tenta sobreviver.
Primeira coisa que salta aos olhos: os zumbis, ao contrário de em todos os outros filmes do gênero, não andam lenta e desengonçadamente, e sim correm, o que vai contra toda a história de zumbis, que diz que eles não têm inteligência ou capacidade física alguma. O que não quer dizer que isso "estraga" o filme ou coisa parecida - dá mais emoção às perseguições, que são mais acirradas - mas perde um pouco a graça de fazer o que (acho que) todo mundo faz em filmes de zumbis: ficar brigando com o filme porque as vítimas correm dez vezes mais rápido que os zumbis, e mesmo assim são atacados.
Apesar de a trama básica de ambos ser a mesma, o novo filme parece não querer ser apenas uma refilmagem do clássico, e sim um novo jeito de contar a mesma história, atualizada e um pouco diferente. De primeira vista, parece uma idéia das mais pretensiosas, mas, por parível que increça, funciona. Muito bem, aliás. O filme tem lá suas cenas escatológicas (a do bebê, por exemplo), suspense que funciona, cenas de "terror" engraçadas (que, na minha opinião, é o melhor de filmes de terror) e a cena onde eles matam celebridades-zumbi, que vale a pena ver. Sem dizer o final,
que deixa tudo à imaginação do espectador, e não mostra que "oh, tudo acabou e vai ficar bem". Acertaram em cheio.
Hoje assisti a refilmagem de dawn of the dead ("madrugada dos mortos" me parece meio besta, não sei por que), pioneiro clássico do cinema terror-trash. Confesso que, quando assisti o original, dormi, mas não por tédio, por sono, mesmo, então não posso fazer muitas comparações entre dawn-velho e dawn-novo, mas isso não me impede de ao menos tentar. A história básica do(s) filme(s) é basicamente a mesma: o mundo é tomado repentinamente por zumbis que se alimentam de carne humana. Não é dada explicação alguma sobre o porquê disso, só é citado, em ambos, que o inferno ficou cheio, e por isso os mortos não têm para onde ir (detalhe: no novo filme, quem diz isso na televisão é um pastor, interpretado por Ken Foree - desculpa, Kofi - que fez o policial no filme original), para se proteger, um grupo de pessoas se refugia num shopping e tenta sobreviver.
Primeira coisa que salta aos olhos: os zumbis, ao contrário de em todos os outros filmes do gênero, não andam lenta e desengonçadamente, e sim correm, o que vai contra toda a história de zumbis, que diz que eles não têm inteligência ou capacidade física alguma. O que não quer dizer que isso "estraga" o filme ou coisa parecida - dá mais emoção às perseguições, que são mais acirradas - mas perde um pouco a graça de fazer o que (acho que) todo mundo faz em filmes de zumbis: ficar brigando com o filme porque as vítimas correm dez vezes mais rápido que os zumbis, e mesmo assim são atacados.
Apesar de a trama básica de ambos ser a mesma, o novo filme parece não querer ser apenas uma refilmagem do clássico, e sim um novo jeito de contar a mesma história, atualizada e um pouco diferente. De primeira vista, parece uma idéia das mais pretensiosas, mas, por parível que increça, funciona. Muito bem, aliás. O filme tem lá suas cenas escatológicas (a do bebê, por exemplo), suspense que funciona, cenas de "terror" engraçadas (que, na minha opinião, é o melhor de filmes de terror) e a cena onde eles matam celebridades-zumbi, que vale a pena ver. Sem dizer o final,
que deixa tudo à imaginação do espectador, e não mostra que "oh, tudo acabou e vai ficar bem". Acertaram em cheio.
Thursday, December 09, 2004
Sanidade, senhoras e senhores, mostraram um pingo de sanidade, vejam só:
Federal do Paraná não poderá adotar cotas
PS: Acabei de dar uma olhada na concorrência do vestibular da UFPR em 2004 e me assustei. Os únicos cursos mais concorridos que jornalismo são medicina, publicidade e direito; ou seja, os óbvios. O que não faz a coisa menos assustadora.
Federal do Paraná não poderá adotar cotas
PS: Acabei de dar uma olhada na concorrência do vestibular da UFPR em 2004 e me assustei. Os únicos cursos mais concorridos que jornalismo são medicina, publicidade e direito; ou seja, os óbvios. O que não faz a coisa menos assustadora.
Eu não sei bem o que aconteceu, mas o texto abaixo está impregnado com espírito "Zé"
Reparem nas palavras rebuscadas, na pontuação excessiva, enrolação desnecessária. Tudo coisa de Zé. "Arma. Uma arma. Uma palavra que, por si só traz receio e medo."*
*início de um texto medonhamente escrito pelo Zé em cinco minutos antes do prazo. Era sobre a campanha de desarmamento, apesar de não parecer.
Reparem nas palavras rebuscadas, na pontuação excessiva, enrolação desnecessária. Tudo coisa de Zé. "Arma. Uma arma. Uma palavra que, por si só traz receio e medo."*
*início de um texto medonhamente escrito pelo Zé em cinco minutos antes do prazo. Era sobre a campanha de desarmamento, apesar de não parecer.
Sob o risco de parecer garotinha-indie-que-quer-parecer-antenada-com-as-novidades-indie-electro-rock-pop-da-cena-undeground-para-ser-cool...
As primeiras vezes que você ouve cansei de ser sexy, a impressão é de que o som é uma grande e bela bosta. Nas seguintes, a impressão é a mesma, mas também é possível perceber que a voz que grita e regurgita as palavras é deveras irritante. Depois desta fase de "reconhecimento de território", a música torna-se suportável. Agradável, diriam alguns. Quando a letra de art bitch, por exemplo, é levada em consideração, a banda acaba sendo engraçada, ao menos. Divertida. Legal. Uia. Falei.
Cansei De Ser Sexy - Art Bitch
my art is called egocentric soft porno
or maybe it's just narcisism
my one and only subject
goes from something like anything but
me-ism
wouldn't it be easier for Beardsley
he could drop the paintings
and photograph his penis
or take pics of the chicks
yeah, you know what i mean
wouldn't it be easier for Escher
he could drop the marh
and make it happen on his matress
2 girls and a cam
3 girls and a cam
put a dog there and you got polaroid scam
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
cuz I only show
where there's free al-co-hol
I am so hardcore
I sell my crap and people ask for more
call me revolutionaire
I poo on a plate and get it published on Visionaire
what i do, it's called art-shit
and don't you dare make fun of me
cuz everything i do was featured on the pages of ID
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
cuz I only show
where there's free al-co-hol
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
cuz I only show
where there's free al-co-hol
lick lick lick my art-tit
suck suck suck my art-hole
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
cuz I only show
where there's free al-co-hol
As primeiras vezes que você ouve cansei de ser sexy, a impressão é de que o som é uma grande e bela bosta. Nas seguintes, a impressão é a mesma, mas também é possível perceber que a voz que grita e regurgita as palavras é deveras irritante. Depois desta fase de "reconhecimento de território", a música torna-se suportável. Agradável, diriam alguns. Quando a letra de art bitch, por exemplo, é levada em consideração, a banda acaba sendo engraçada, ao menos. Divertida. Legal. Uia. Falei.
Cansei De Ser Sexy - Art Bitch
my art is called egocentric soft porno
or maybe it's just narcisism
my one and only subject
goes from something like anything but
me-ism
wouldn't it be easier for Beardsley
he could drop the paintings
and photograph his penis
or take pics of the chicks
yeah, you know what i mean
wouldn't it be easier for Escher
he could drop the marh
and make it happen on his matress
2 girls and a cam
3 girls and a cam
put a dog there and you got polaroid scam
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
cuz I only show
where there's free al-co-hol
I am so hardcore
I sell my crap and people ask for more
call me revolutionaire
I poo on a plate and get it published on Visionaire
what i do, it's called art-shit
and don't you dare make fun of me
cuz everything i do was featured on the pages of ID
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
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where there's free al-co-hol
I ain't no art-ist
I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
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I am an art-bitch
I sell my paintings to the men I eat
I have no port-fo-lee-o
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Sunday, December 05, 2004
Escuta... Só eu que sinto um toque de "dia do caos" nisso?
Norte-americana anuncia fantasma de seu pai no site de leilões eBay
Norte-americana anuncia fantasma de seu pai no site de leilões eBay
Saturday, December 04, 2004
Tchau, pinguim
Depois de um ótimo dia em um parque aquático em Foz (apesar de certo acontecimento cof cof cof, ignora), ontem tive meu último dia de aula, fato que, em situações normais, seria recebido com festa, alegria, serpentina e pulos. Em situações normais, eu disse. O que acontece é que ontem definitvamente não foi um último dia de aula em situações normais, porque três grandes amigos meus não vão estar mais aqui ano que vem: a Rô, uma das pessoas mais queridas, inteligentes e baixas (desculpa, não resisti) que eu conheço, o Zé, que é meu amigo desde a oitava série, e eu não consigo pensar em um único dia em que ele não fez algum comentário estúpido sobre qualquer coisa (tudo, na realidade) e o Kofi, que é o que mais vou sentir falta, já que em janeiro ele volta pro outro lado do Atlântico, e eu não sei como vou viver sem essa criatura de três metros ao meu lado.
Dar tchau pra todo mundo no fim da aula foi difícil, mas mais difícil ainda seria eu conseguir expressar tudo que eu queria dizer pra esses três, principalmente no meio de todo aquele choro (eu realmente não conseguia falar), mas pra ficar no mínimo: vou sentir falta de vocês, tenham certeza.
Depois de um ótimo dia em um parque aquático em Foz (apesar de certo acontecimento cof cof cof, ignora), ontem tive meu último dia de aula, fato que, em situações normais, seria recebido com festa, alegria, serpentina e pulos. Em situações normais, eu disse. O que acontece é que ontem definitvamente não foi um último dia de aula em situações normais, porque três grandes amigos meus não vão estar mais aqui ano que vem: a Rô, uma das pessoas mais queridas, inteligentes e baixas (desculpa, não resisti) que eu conheço, o Zé, que é meu amigo desde a oitava série, e eu não consigo pensar em um único dia em que ele não fez algum comentário estúpido sobre qualquer coisa (tudo, na realidade) e o Kofi, que é o que mais vou sentir falta, já que em janeiro ele volta pro outro lado do Atlântico, e eu não sei como vou viver sem essa criatura de três metros ao meu lado.
Dar tchau pra todo mundo no fim da aula foi difícil, mas mais difícil ainda seria eu conseguir expressar tudo que eu queria dizer pra esses três, principalmente no meio de todo aquele choro (eu realmente não conseguia falar), mas pra ficar no mínimo: vou sentir falta de vocês, tenham certeza.
Thursday, November 25, 2004
Saturday, November 13, 2004
Depois vem tentar me dizer que americano é um povo esperto, pra ver o que eu te faço...
"Em uma edição comemorativa no último dia 30 de novembro, algumas rádios
americanas da rede CBS colocaram no ar um remake do histórico especial “A Guerra dos Mundos”, a famosa adaptação de Orson Welles que causou histeria em massa no ano de 1938, quando foi ao ar ao vivo.
Na “Guerra dos Mundos”, Welles narrava com extremo realismo uma invasão extra-terrestre onde centenas de marcianos chegam em suas naves a uma pequena cidade de New Jersey chamada Grover's Mill. Muitos ouvintes entraram em pânico e alguns até se suicidaram durante a transmissão.
Mesmo após 66 anos, com tal episódio tendo se tornado um dos fatos mais
conhecidos da história do radialismo americano, alguns ouvintes passaram mal e
congestionaram as linhas do serviço de emergência durante a reprise comemorativa, pedindo socorro e confundindo as autoridades.
Tal confusão fez com que a rede CBS interrompesse a transmissão antes do final
e emitisse uma nota de retratação, onde se dizia espantada com tanta confusão
mesmo com as emissoras deixando explícito que se tratava de uma obra de ficção.
Em um tom irônico, o comunicado termina dizendo que a direção de programação
superestimou a inteligência de alguns ouvintes."
O problema dos americanos é que eles acreditam piamente na mídia, e, pior ainda, acreditam que o mundo (e outros mundos também, veja só que curioso) querem atacá-los independente de qualquer coisa. Pfff...
"Em uma edição comemorativa no último dia 30 de novembro, algumas rádios
americanas da rede CBS colocaram no ar um remake do histórico especial “A Guerra dos Mundos”, a famosa adaptação de Orson Welles que causou histeria em massa no ano de 1938, quando foi ao ar ao vivo.
Na “Guerra dos Mundos”, Welles narrava com extremo realismo uma invasão extra-terrestre onde centenas de marcianos chegam em suas naves a uma pequena cidade de New Jersey chamada Grover's Mill. Muitos ouvintes entraram em pânico e alguns até se suicidaram durante a transmissão.
Mesmo após 66 anos, com tal episódio tendo se tornado um dos fatos mais
conhecidos da história do radialismo americano, alguns ouvintes passaram mal e
congestionaram as linhas do serviço de emergência durante a reprise comemorativa, pedindo socorro e confundindo as autoridades.
Tal confusão fez com que a rede CBS interrompesse a transmissão antes do final
e emitisse uma nota de retratação, onde se dizia espantada com tanta confusão
mesmo com as emissoras deixando explícito que se tratava de uma obra de ficção.
Em um tom irônico, o comunicado termina dizendo que a direção de programação
superestimou a inteligência de alguns ouvintes."
O problema dos americanos é que eles acreditam piamente na mídia, e, pior ainda, acreditam que o mundo (e outros mundos também, veja só que curioso) querem atacá-los independente de qualquer coisa. Pfff...
Monday, November 08, 2004
Considerações acerca o show do Libertines
-Eu fiquei com a perna balançando e cantarolando o tempo inteiro - bom sinal, sempre
-Eu me assustei muito com o baterista - "monstro" é pouco...
-Apesar de não ser uma das preferidas, eu me emocionei quando começaram a tocar "don't look back into the sun". Vai entender...
-Simpatizei com o cara que substituiu o Doherty - parecia que ele tava sendo eletrocutado o tempo todo, cheio de chiliques
-Senti falta do backing vocal do Doherty em "can't stand me now"; triste, triste...
-O baixista parece que sei lá, ficou quieto no canto o tempo todo... *bizarro*
-O show do Primal Scream parece ter sido bom pacaraio, galera pulando e cantando junto com "movin' on up" foi bonito de ver.
Consideração final: COLOCAR O PAULO RICARDO PRA APRESENTAR O TIM FESTIVAL É PRA FODER! VÁ TOMAR NO SEU CU, GLOBO!
Obrigada pela atenção, senhoras e senhores.
-Eu fiquei com a perna balançando e cantarolando o tempo inteiro - bom sinal, sempre
-Eu me assustei muito com o baterista - "monstro" é pouco...
-Apesar de não ser uma das preferidas, eu me emocionei quando começaram a tocar "don't look back into the sun". Vai entender...
-Simpatizei com o cara que substituiu o Doherty - parecia que ele tava sendo eletrocutado o tempo todo, cheio de chiliques
-Senti falta do backing vocal do Doherty em "can't stand me now"; triste, triste...
-O baixista parece que sei lá, ficou quieto no canto o tempo todo... *bizarro*
-O show do Primal Scream parece ter sido bom pacaraio, galera pulando e cantando junto com "movin' on up" foi bonito de ver.
Consideração final: COLOCAR O PAULO RICARDO PRA APRESENTAR O TIM FESTIVAL É PRA FODER! VÁ TOMAR NO SEU CU, GLOBO!
Obrigada pela atenção, senhoras e senhores.
Sunday, November 07, 2004
×ReKaDxééNhoSs×
Vagando por essa maravilhosa invenção moderna que é a internet, me deparei com o blog da Maura, também conhecida como "maHh". Segundo ela mesma, no primeiro questionário extremamente necessário sobre sua pessoa, ela tem "13 aNiNhoSs ~'xP". Já no segundo, ela responde que tem "13 aNuS". Ah tá então. Alguém realmente deveria avisá-la que "anus" é outra coisa.
Ela tem quatro piercings - PiRCiN, segundo ela - xiN..uNBiGuL..liNGua..iNXiMa dA oReLha ~'x]]. Bom pra ela.
Para não ser diferente de 826875982934282398 perfis, ela colocou em sua "hate" list, em primeiro lugar, a faLSiDaDi, depois iNVeJa, já em terceiro lugar, miNTiRa, e last, but not least: aCorDa i duRMi ceDuL. COMENTÁRIO NECESSÁRIO: cedul, não cedo, umbigul, e não umbigo, entendam isso.
Ok, Ok, vamos parar de malhar a pobre menininha por causa de seu perfil. Vamos fazer isso com seus posts:
"×Sexta-Feira Dia 20/02× noss...
haiuhaiuh pokul perr !? kzii nda neh..blééhh...era 7 da noitii eu tava inu compla abada pra i nu triu 8:30 hauihauihiuahiuha aih eu xegay in kza mi arrumei correnu i fui neh..hauihauiah tava mtu bom...
×Sabado Dia 21/02× noss...carnaa dinovulllllll mtuu bommmmmmmmmmmmmm...
×Dumingo Dia 22/02× noss...dinovulllllll carnaaa...mtuu bommmmmmmmmmmmmm...bjeii mtuu ~';x aBaFaa.. lalalala.. ~'x]]
×Terça-Feira Dia 24/02× noSs..ultimull dia du carna ~'x(( tavahh xuper bom..apesar di t akontexidul umas coisinhas neh..mais faiz parti ~';//
×Karta-Feira Dia 25/02× fikei in kza mofandoo..
×Kinta-Feira Dia 26/02× nun fix nda..ainotii eu fui nu park kun a duda..tinha varius gatxénhos..mais tava uma merda.. ~'x// "
Não é porque eu to tirando dacarada menina que eu iria mentir para voc~es, caros leitores; acreditem quando eu vos digo que realmente não entendi o que foi que ela fez na kinta-feira. Envolve gatxénhos, mas não dá pra entender muito além disso.
Já em março, ela e as amiguinhas, para mostrar que são radicais e contra o sistema, assim como todas as outras adolescentes de treze anos do Brasil, foram no show do Charlie Brown Jr. ela postou fotééééénhax dela e das amiguinhas (aka "miguxaaaax") no show, e pra mostrar que radical que é radical mostra que é radical, ela postou a letra de "eu não uso sapato", hino-mor da adolescência revoltada brasileira. Sabem, aquela que diz:
Ame o seu pai, mesmo se ele for
Um porco capitalista
Eu não sei fazer poesia
mais que se foda!
eu odeio gente chick e não uso sapato
então, bem essa. Radical, né?
Porra, o mundo tá fodido.
Vagando por essa maravilhosa invenção moderna que é a internet, me deparei com o blog da Maura, também conhecida como "maHh". Segundo ela mesma, no primeiro questionário extremamente necessário sobre sua pessoa, ela tem "13 aNiNhoSs ~'xP". Já no segundo, ela responde que tem "13 aNuS". Ah tá então. Alguém realmente deveria avisá-la que "anus" é outra coisa.
Ela tem quatro piercings - PiRCiN, segundo ela - xiN..uNBiGuL..liNGua..iNXiMa dA oReLha ~'x]]. Bom pra ela.
Para não ser diferente de 826875982934282398 perfis, ela colocou em sua "hate" list, em primeiro lugar, a faLSiDaDi, depois iNVeJa, já em terceiro lugar, miNTiRa, e last, but not least: aCorDa i duRMi ceDuL. COMENTÁRIO NECESSÁRIO: cedul, não cedo, umbigul, e não umbigo, entendam isso.
Ok, Ok, vamos parar de malhar a pobre menininha por causa de seu perfil. Vamos fazer isso com seus posts:
"×Sexta-Feira Dia 20/02× noss...
haiuhaiuh pokul perr !? kzii nda neh..blééhh...era 7 da noitii eu tava inu compla abada pra i nu triu 8:30 hauihauihiuahiuha aih eu xegay in kza mi arrumei correnu i fui neh..hauihauiah tava mtu bom...
×Sabado Dia 21/02× noss...carnaa dinovulllllll mtuu bommmmmmmmmmmmmm...
×Dumingo Dia 22/02× noss...dinovulllllll carnaaa...mtuu bommmmmmmmmmmmmm...bjeii mtuu ~';x aBaFaa.. lalalala.. ~'x]]
×Terça-Feira Dia 24/02× noSs..ultimull dia du carna ~'x(( tavahh xuper bom..apesar di t akontexidul umas coisinhas neh..mais faiz parti ~';//
×Karta-Feira Dia 25/02× fikei in kza mofandoo..
×Kinta-Feira Dia 26/02× nun fix nda..ainotii eu fui nu park kun a duda..tinha varius gatxénhos..mais tava uma merda.. ~'x// "
Não é porque eu to tirando dacarada menina que eu iria mentir para voc~es, caros leitores; acreditem quando eu vos digo que realmente não entendi o que foi que ela fez na kinta-feira. Envolve gatxénhos, mas não dá pra entender muito além disso.
Já em março, ela e as amiguinhas, para mostrar que são radicais e contra o sistema, assim como todas as outras adolescentes de treze anos do Brasil, foram no show do Charlie Brown Jr. ela postou fotééééénhax dela e das amiguinhas (aka "miguxaaaax") no show, e pra mostrar que radical que é radical mostra que é radical, ela postou a letra de "eu não uso sapato", hino-mor da adolescência revoltada brasileira. Sabem, aquela que diz:
Ame o seu pai, mesmo se ele for
Um porco capitalista
Eu não sei fazer poesia
mais que se foda!
eu odeio gente chick e não uso sapato
então, bem essa. Radical, né?
Porra, o mundo tá fodido.
EXCLUSIVO! A rede Globo de comunicações vai dar um tempo de sua missão de tentar dominar o mundo e fazer lavagem cerebral nas mentes de milhões de brasileiros e, pela primeira vez em muitos anos, vai transmitir algo decente!
Show, ao vivo, do libertines, no TIM Festival, hoje, só na Globo. Vai entender...
Logo depois do programa (lixo) "Sob nova direção"
Show, ao vivo, do libertines, no TIM Festival, hoje, só na Globo. Vai entender...
Logo depois do programa (lixo) "Sob nova direção"
Friday, November 05, 2004
Perguntas válidas. Ou talvez nem tanto assim.
Às vezes parece que eu ainda estudo na segunda série; a hora que se percebe isso é em dia de prova, quando as perguntas que, com certeza absoluta serão feitas, são:
-Professor, que dia é hoje?
-Professor, pode deixar as respostas de lápis?
Nada de errado com isso, são perguntas válidas. Mas uma coisa que me impressiona é o seguinte: se você não colocar a data no cabeçário da prova, isso não vai fazer a mínima diferença (já perguntaram isso quando nem tinha espaço pra colocar a data na prova - ou seja, é tão automático que neguinho nem vê mais o que tá fazendo), e, quanto a deixar as respostas à lápis, a resposta é a mesma desde a sétima série: sim, mas qualquer reclamação sobre a correção será desconsiderada. Mas a melhor pergunta foi feita ontem, depois que o professor comentou sobre essas perguntas que são sempre feitas antes de uma prova (e realmente foram feitas), todo mundo riu e começou a fazer a prova. De repente, não mais que de repente...
-Professor, posso deixar as respostas com caneta rosa?
Às vezes parece que eu ainda estudo na segunda série; a hora que se percebe isso é em dia de prova, quando as perguntas que, com certeza absoluta serão feitas, são:
-Professor, que dia é hoje?
-Professor, pode deixar as respostas de lápis?
Nada de errado com isso, são perguntas válidas. Mas uma coisa que me impressiona é o seguinte: se você não colocar a data no cabeçário da prova, isso não vai fazer a mínima diferença (já perguntaram isso quando nem tinha espaço pra colocar a data na prova - ou seja, é tão automático que neguinho nem vê mais o que tá fazendo), e, quanto a deixar as respostas à lápis, a resposta é a mesma desde a sétima série: sim, mas qualquer reclamação sobre a correção será desconsiderada. Mas a melhor pergunta foi feita ontem, depois que o professor comentou sobre essas perguntas que são sempre feitas antes de uma prova (e realmente foram feitas), todo mundo riu e começou a fazer a prova. De repente, não mais que de repente...
-Professor, posso deixar as respostas com caneta rosa?
Thursday, November 04, 2004
A vitória.
Seria muita ingenuidade acreditar que, se Kerry fosse eleito, o mundo entraria numa bela e lúdica era onde todas as animosidades entre os povos seriam resolvidas e a paz reinaria, a economia mundial cresceria e todos seriam felizes – não, a vida não é assim, isso nunca vai acontecer, sinto em lhe dizer. Mas, sem dúvida, a maior potência mundial não deveria continuar nas mãos de George W. Bush, o presidente mais inapto para qualquer coisa que eu já vi. A minha maior decepção foi ver que o povo americano é, infelizmente, tão (ou mais) burro que eu já acreditava que era, e também ver que, apesar da minha crença de que Kerry ganharia, para ao menos dar uma aliviada no mundo, Bush ganhou, e continua com o velho discurso de manter a "honra e orgulho americano", e a questão da guerra do Iraque continua no mesmo pé: na merda - essa é uma coisa que sempre me incomodou muito: a política intervencionista dos americanos. Chile, Brasil, Vietnã, Irã, Iraque, Kosovo. Não, eles não têm absolutamente nada a ver com nada do que acontecia com nenhum desses países, mas, para poder manter seu "respeito", "poder" e economia intactos, qualquer coisa é válida. E nada é sagrado.
"Não sei se vou não vencer. Acho que sim. o que sei é que estou preparado para o cargo. Se não estiver, bem, a vida é assim mesmo."
"Sei que os seres humanos e os peixes podem coexistir pacificamente"
"Acho que, se você sabe no que acredita, fica muito fácil responder às perguntas. Eu não sei responder à sua pergunta"
Frases da Folha de São Paulo, 19 de maio de 2003 - tiradas de uma compilação feita pela revista Slate
. Segundo as publicações, é tudo rigorosamente verdadeiro. Em se tratando de Bush, não é necessário ficar descrente.
Seria muita ingenuidade acreditar que, se Kerry fosse eleito, o mundo entraria numa bela e lúdica era onde todas as animosidades entre os povos seriam resolvidas e a paz reinaria, a economia mundial cresceria e todos seriam felizes – não, a vida não é assim, isso nunca vai acontecer, sinto em lhe dizer. Mas, sem dúvida, a maior potência mundial não deveria continuar nas mãos de George W. Bush, o presidente mais inapto para qualquer coisa que eu já vi. A minha maior decepção foi ver que o povo americano é, infelizmente, tão (ou mais) burro que eu já acreditava que era, e também ver que, apesar da minha crença de que Kerry ganharia, para ao menos dar uma aliviada no mundo, Bush ganhou, e continua com o velho discurso de manter a "honra e orgulho americano", e a questão da guerra do Iraque continua no mesmo pé: na merda - essa é uma coisa que sempre me incomodou muito: a política intervencionista dos americanos. Chile, Brasil, Vietnã, Irã, Iraque, Kosovo. Não, eles não têm absolutamente nada a ver com nada do que acontecia com nenhum desses países, mas, para poder manter seu "respeito", "poder" e economia intactos, qualquer coisa é válida. E nada é sagrado.
"Não sei se vou não vencer. Acho que sim. o que sei é que estou preparado para o cargo. Se não estiver, bem, a vida é assim mesmo."
"Sei que os seres humanos e os peixes podem coexistir pacificamente"
"Acho que, se você sabe no que acredita, fica muito fácil responder às perguntas. Eu não sei responder à sua pergunta"
Frases da Folha de São Paulo, 19 de maio de 2003 - tiradas de uma compilação feita pela revista Slate
. Segundo as publicações, é tudo rigorosamente verdadeiro. Em se tratando de Bush, não é necessário ficar descrente.
Um motivo para gostar de Strokes – Respostas esdrúxulas às perguntas.
What's your favorite dinosaur? My personal favorite is the triceratops. - Katherine
Fabrizio: "I like the stegosaurus, because he was a vegetable-eating motherfucker but he was still a badass. And he had that fucking tail that had the spikes and he had those fucking things that went down his back and he was great."
Julian: "I don't really have a favorite dinosaur."
Nick: "I like the pterodactyl just because it starts with a 'p'."
Nikolai: "I haven't given this any thought before today and I don't think I'm going to start now."
Fabrizio: "Herbivore! That's the word, not vegetable-eating motherfucker."
Albert: "I like the brontosaurus, because he's got that long neck and he sits there and munches on the tree."
Fabrizio: "And he was the biggest dinosaur."
Albert: "He was huge, like the elephant or something. He was always, like, 'Hey, what's up? I'm just hanging out.'"
Fabrizio: "He (pointing at Nick) likes the pterodactyl because it starts with a 'p'."
Albert: "It starts with a 'p'? Get the fuck out of here."
Nick: "It's true. 'Pt', the first two letters of pterodactyl."
Albert: "Shit, that's a good reason to like it."
Fabrizio: "In that case, I like psychiatrists, because they start with a 'p' too."
What's your favorite dinosaur? My personal favorite is the triceratops. - Katherine
Fabrizio: "I like the stegosaurus, because he was a vegetable-eating motherfucker but he was still a badass. And he had that fucking tail that had the spikes and he had those fucking things that went down his back and he was great."
Julian: "I don't really have a favorite dinosaur."
Nick: "I like the pterodactyl just because it starts with a 'p'."
Nikolai: "I haven't given this any thought before today and I don't think I'm going to start now."
Fabrizio: "Herbivore! That's the word, not vegetable-eating motherfucker."
Albert: "I like the brontosaurus, because he's got that long neck and he sits there and munches on the tree."
Fabrizio: "And he was the biggest dinosaur."
Albert: "He was huge, like the elephant or something. He was always, like, 'Hey, what's up? I'm just hanging out.'"
Fabrizio: "He (pointing at Nick) likes the pterodactyl because it starts with a 'p'."
Albert: "It starts with a 'p'? Get the fuck out of here."
Nick: "It's true. 'Pt', the first two letters of pterodactyl."
Albert: "Shit, that's a good reason to like it."
Fabrizio: "In that case, I like psychiatrists, because they start with a 'p' too."
Friday, October 29, 2004
AVISO:o seguinte post foi completamente retirado do site utopia dilucular, e não foi alterado para não perder seu efeito cômico sobre o Zé e a Sabrina, particularmente.
"Chamem a WWF
Não bastasse fazer música pop tremendamente descartável, em seu último sucesso a banda Linkin Park admite fazer uso de práticas violentas com animais indefesos.
Eles podem ser ouvidos admitindo suas tendências cruéis em todas as rádios com sua nova música, Breaking the rabbits.
Pobres coelhos..."
Quem entendeu, entendeu.
"Chamem a WWF
Não bastasse fazer música pop tremendamente descartável, em seu último sucesso a banda Linkin Park admite fazer uso de práticas violentas com animais indefesos.
Eles podem ser ouvidos admitindo suas tendências cruéis em todas as rádios com sua nova música, Breaking the rabbits.
Pobres coelhos..."
Quem entendeu, entendeu.
Para ensinar seus filhos a serem felizes, alegres, saudáveis e amigáveis com todas as formas de vida:
"Nevesta and the Crazy 88" - também conhecido como "o jogo tcheco do Kill Bill".
"Nevesta and the Crazy 88" - também conhecido como "o jogo tcheco do Kill Bill".
Friday, October 22, 2004
OS LYRICS SUBTERRÂNEOS DE VELUDO
Raio Da Irmã
Pato e sally para dentro
Estão cozinhando para a pena cinco
Who're que olha fixamente na senhorita Rayon
Quem é ocupado licking acima de seu homem grande
Eu estou procurarando por meu mainline
Eu disse que eu não poderia o bater lateralmente
Eu disse que eu não poderia o bater lateralmente
Ampère-hora, é justo como a irmã que o raio diz
Rosy e senhorita Rayon
São ocupados esperar seu impulsionador
Quem começou apenas para trás de Carolina
Disse que não gostou do tempo
São ocupados esperar seu sailor
Quem disse é tão grande justo quanto sempre
É justo aqui de Alabama
Quer saber uma maneira ganhar um dólar
Eu estou procurarando por meu mainline
Eu não poderia batê-lo lateralmente
Ampère-hora, apenas como o raio da irmã dito
Cecil começado sua parte nova
Arma e tiros entre três e quatro
Aponta-a no sailor
Dispara nele abaixo mortos no assoalho
Oh, você não deve fazer aquele
Você não o conhece manchará o tapete
Você não o conhece manchará o tapete
E pelo homem da maneira, tenha-o começado um dólar
Oh nenhum homem, eu não comecei o tempo do tempo
Sugar demasiado ocupado em um dong ding
É sugar demasiado ocupado em meu dong ding
Oh, fá-lo apenas como o raio da irmã dito
Eu estou procurarando por meu mainline
Eu disse que eu não poderia o bater lateralmente
Eu não poderia batê-lo lateralmente
O Oh, apenas como, apenas como o raio da irmã diz
Agora, que é que batendo
Quem é que batendo em minha porta da câmara
Agora podia ser as polícias
Vieram fazer exame de me para um passeio do passeio
O Oh, mas eu não começou o tempo do tempo
Sugar demasiado ocupado em meu dong ding
É sugar demasiado ocupado em meu dong ding
O Oh, agora, apenas como o raio da irmã disse
Eu estou procurarando em minha linha
Eu não poderia batê-la lateralmente
Eu não poderia batê-la lateralmente
Oh agora, apenas como, apenas como, apenas como.....
O raio da irmã diz.
tradução primorosa, feita pelo google
Raio Da Irmã
Pato e sally para dentro
Estão cozinhando para a pena cinco
Who're que olha fixamente na senhorita Rayon
Quem é ocupado licking acima de seu homem grande
Eu estou procurarando por meu mainline
Eu disse que eu não poderia o bater lateralmente
Eu disse que eu não poderia o bater lateralmente
Ampère-hora, é justo como a irmã que o raio diz
Rosy e senhorita Rayon
São ocupados esperar seu impulsionador
Quem começou apenas para trás de Carolina
Disse que não gostou do tempo
São ocupados esperar seu sailor
Quem disse é tão grande justo quanto sempre
É justo aqui de Alabama
Quer saber uma maneira ganhar um dólar
Eu estou procurarando por meu mainline
Eu não poderia batê-lo lateralmente
Ampère-hora, apenas como o raio da irmã dito
Cecil começado sua parte nova
Arma e tiros entre três e quatro
Aponta-a no sailor
Dispara nele abaixo mortos no assoalho
Oh, você não deve fazer aquele
Você não o conhece manchará o tapete
Você não o conhece manchará o tapete
E pelo homem da maneira, tenha-o começado um dólar
Oh nenhum homem, eu não comecei o tempo do tempo
Sugar demasiado ocupado em um dong ding
É sugar demasiado ocupado em meu dong ding
Oh, fá-lo apenas como o raio da irmã dito
Eu estou procurarando por meu mainline
Eu disse que eu não poderia o bater lateralmente
Eu não poderia batê-lo lateralmente
O Oh, apenas como, apenas como o raio da irmã diz
Agora, que é que batendo
Quem é que batendo em minha porta da câmara
Agora podia ser as polícias
Vieram fazer exame de me para um passeio do passeio
O Oh, mas eu não começou o tempo do tempo
Sugar demasiado ocupado em meu dong ding
É sugar demasiado ocupado em meu dong ding
O Oh, agora, apenas como o raio da irmã disse
Eu estou procurarando em minha linha
Eu não poderia batê-la lateralmente
Eu não poderia batê-la lateralmente
Oh agora, apenas como, apenas como, apenas como.....
O raio da irmã diz.
tradução primorosa, feita pelo google
Um ano sem Elliott Smith
Hoje (na verdade amanhã, a intenção era escrever isso no dia que realmente fizesse um ano que ele tivesse morrido, mas por motivos de força maior, não poderei, portanto contentem-se com a mentira deslavada) faz exatamente (contentem-se, sigam com a mentira...) um ano desde que Elliott Smith se matou com uma facada no peito (ai), e por isso, durante este fim-de-semana, Banana Corporaciones estará de luto. Na verdade eu estou em Catanduvas, mas, de novo, ignorem (de novo novamente mais uma vez) a mentira deslavada. Ah, o Elliott Smith realmente morreu, isso é verdade.
Hoje (na verdade amanhã, a intenção era escrever isso no dia que realmente fizesse um ano que ele tivesse morrido, mas por motivos de força maior, não poderei, portanto contentem-se com a mentira deslavada) faz exatamente (contentem-se, sigam com a mentira...) um ano desde que Elliott Smith se matou com uma facada no peito (ai), e por isso, durante este fim-de-semana, Banana Corporaciones estará de luto. Na verdade eu estou em Catanduvas, mas, de novo, ignorem (de novo novamente mais uma vez) a mentira deslavada. Ah, o Elliott Smith realmente morreu, isso é verdade.
Promoção imperdível
O não vá se perder por aí voltou. Em edições limitadas, e a primeira remessa tem 10% de desconto no pagamento à vista!!! Aproveite!!!
O não vá se perder por aí voltou. Em edições limitadas, e a primeira remessa tem 10% de desconto no pagamento à vista!!! Aproveite!!!
Sunday, October 17, 2004
Assassinos impiedosos.
Então, todos já devem saber que o Mblog apagou impiedosamente todos os blogs do seu domínio, e ainda por cima cobrou 35 reais (ou dólares, sei lá) para que os usuários recuperem seus arquivos (o que pode ser feito pelo google, duh). Mas o que importa é que o Pedro está aqui, ó.
Então, todos já devem saber que o Mblog apagou impiedosamente todos os blogs do seu domínio, e ainda por cima cobrou 35 reais (ou dólares, sei lá) para que os usuários recuperem seus arquivos (o que pode ser feito pelo google, duh). Mas o que importa é que o Pedro está aqui, ó.
Friday, October 15, 2004
Manicômio Guedes, em que posso ajudá-lo?
Estávamos eu e meu pai, sentando pra almoçar. Eu cochilei no sofá, portanto não fazia a menor idéia do horário.
Ju- Pai, que horas são?
Pai- Ah, já passa de uma hora.
Ju- Pai... A gente saiu da loja uma hora. A gente entrou em casa uma e meia. A gente começou a fazer o almoço duas horas. Eu acho que já passa da uma, hein?
Pai- Tá, mas mesmo assim, você não pode negar que já passou da uma, certo?
Ju- Sim, mas eu estava esperando uma resposta mais concreta que "já passa da uma". Isso eu podia concluir sozinha.
Pai- Tudo bem. Mas que eu estava certo que já passou da uma, eu tava...
Ju- ...
Pai- ...
Ju- Verdade, pai, verdade...
Estávamos eu e meu pai, sentando pra almoçar. Eu cochilei no sofá, portanto não fazia a menor idéia do horário.
Ju- Pai, que horas são?
Pai- Ah, já passa de uma hora.
Ju- Pai... A gente saiu da loja uma hora. A gente entrou em casa uma e meia. A gente começou a fazer o almoço duas horas. Eu acho que já passa da uma, hein?
Pai- Tá, mas mesmo assim, você não pode negar que já passou da uma, certo?
Ju- Sim, mas eu estava esperando uma resposta mais concreta que "já passa da uma". Isso eu podia concluir sozinha.
Pai- Tudo bem. Mas que eu estava certo que já passou da uma, eu tava...
Ju- ...
Pai- ...
Ju- Verdade, pai, verdade...
Saturday, October 02, 2004
O assassinato do português
Uma coisa que eu acho extremamente difícil de entender sobre os brasileiros é o seguinte: nunca na história da língua portuguesa uma pessoa falou, por exemplo:
- Mim vou no mercado, você pode me dar uma carona?
Então por que cargas d'água as pessoas insistem em dizer "pra mim ir em tal lugar", "pra mim fazer tal coisa"??? Por quê????
Uma coisa que eu acho extremamente difícil de entender sobre os brasileiros é o seguinte: nunca na história da língua portuguesa uma pessoa falou, por exemplo:
- Mim vou no mercado, você pode me dar uma carona?
Então por que cargas d'água as pessoas insistem em dizer "pra mim ir em tal lugar", "pra mim fazer tal coisa"??? Por quê????
Cúspide de Carabelli ou A Coisa Que Me Faz Especial
Segundo sites em que pesquisei, a cúspide de Carabelli - também conhecida como tubérculo de Carabelli - é "uma cúspide acessória, localizada na superfície palatina da cúspide meesioplatatina de um molar superior. A cúspide pode ser vista na dentições permanente ou decídua, e varia de uma cúspide definida a uma pequena fosseta denteada ou fissura. Quando presente, a cúspide é mais pronunciada no primeiro molar, sendo, em ordem crescente, menos evidente nos segundos de terceiros molares".
Não entendeu bulhufas? Pois é, eu também não, mas o negócio é o seguinte: a cúspide de Carabelli é uma anomalia na estrutura dental, que faz com que os molares (como vocês leram aí em cima) tenham um pequeno erro na identificação genética, e criem "perninhas" extras. Não, não pernas de verdade, sua anta. Uma ponta a mais.
E veja só: eu tenho um tubérculo localizado no terceiro molar (o mais raro, há!), que faz com que eu seja uma pessoa muito muito muito rara nesse mundo em que vivemos. Outra coisa que choca o meu dentista é que eu tenho todos os molares já nos seus devidos lugares. Com dezesseis anos. Segundo o dentista, o normal é que os molares comecem a nascer quando a pessoa tem dezoito anos.
Julia Guedes, uma anomalia ambulante.
Segundo sites em que pesquisei, a cúspide de Carabelli - também conhecida como tubérculo de Carabelli - é "uma cúspide acessória, localizada na superfície palatina da cúspide meesioplatatina de um molar superior. A cúspide pode ser vista na dentições permanente ou decídua, e varia de uma cúspide definida a uma pequena fosseta denteada ou fissura. Quando presente, a cúspide é mais pronunciada no primeiro molar, sendo, em ordem crescente, menos evidente nos segundos de terceiros molares".
Não entendeu bulhufas? Pois é, eu também não, mas o negócio é o seguinte: a cúspide de Carabelli é uma anomalia na estrutura dental, que faz com que os molares (como vocês leram aí em cima) tenham um pequeno erro na identificação genética, e criem "perninhas" extras. Não, não pernas de verdade, sua anta. Uma ponta a mais.
E veja só: eu tenho um tubérculo localizado no terceiro molar (o mais raro, há!), que faz com que eu seja uma pessoa muito muito muito rara nesse mundo em que vivemos. Outra coisa que choca o meu dentista é que eu tenho todos os molares já nos seus devidos lugares. Com dezesseis anos. Segundo o dentista, o normal é que os molares comecem a nascer quando a pessoa tem dezoito anos.
Julia Guedes, uma anomalia ambulante.
Saturday, September 18, 2004
Um fim-de-semana surreal
Então, começando pelo começo: ontem, 18/09, foi aniversário do Kofi, meu amigo do Zimbábue, que por algum motivo do cosmos veio parar em Cascavel pra fazer um intercâmbio (também foi aniversário do Mateus, mas isso não tem nada a ver com a história, portanto o Mateus só ganha um "feliz aniversário", mesmo). Amigos do Kofi, provindos de todas as partes do mundo, que também estão fazendo intercâmbio no Brasil, vieram pra Cascavel, e passei a maior parte do dia com eles. Foi a experiência mais bizarra imaginável. Cada um de um canto do mundo, falando com um sotaque diferente - eu ainda acho difícil entender o que o Ryan, da África do Sul, fala - o Kofi e a Samantha, uma amiga do Zimbábue, que também fala o dialeto ndebele, ficavam falando coisas bizarras que ninguém entendia, comi bolo até explodir, e me diverti pacaraio. O problema é que eu to até pensando em inglês agora, de tanto passar tempo com eles; daqui a pouco vai dar pane no sistema aqui do meu cérebro.
Então, começando pelo começo: ontem, 18/09, foi aniversário do Kofi, meu amigo do Zimbábue, que por algum motivo do cosmos veio parar em Cascavel pra fazer um intercâmbio (também foi aniversário do Mateus, mas isso não tem nada a ver com a história, portanto o Mateus só ganha um "feliz aniversário", mesmo). Amigos do Kofi, provindos de todas as partes do mundo, que também estão fazendo intercâmbio no Brasil, vieram pra Cascavel, e passei a maior parte do dia com eles. Foi a experiência mais bizarra imaginável. Cada um de um canto do mundo, falando com um sotaque diferente - eu ainda acho difícil entender o que o Ryan, da África do Sul, fala - o Kofi e a Samantha, uma amiga do Zimbábue, que também fala o dialeto ndebele, ficavam falando coisas bizarras que ninguém entendia, comi bolo até explodir, e me diverti pacaraio. O problema é que eu to até pensando em inglês agora, de tanto passar tempo com eles; daqui a pouco vai dar pane no sistema aqui do meu cérebro.
Thursday, September 16, 2004
Wednesday, September 15, 2004
Gênios
Invejo os gênios. Não somente por serem gênios, o que seria óbvio demais para declarar ao mundo todo (apesar do nome do blog. de qualquer modo... voltando ao assunto...), e sim porque as pessoas não dão a mínima importância às cagadas que eles fazem, assim como todas as outras pessoas. Ninguém ficou cuspindo em cima do túmulo de Hemingway por ele ter se matado. Ninguém ficou rindo da cara do John Lennon e da Yoko Ono por terem posados nus na capa do CD "Two Virgins" (tá bom, riram, rimos e riremos, mas ignoramos esse fato quando vamos ouvir o santo Lennon). Ninguém linchou os Beatles quando eles gravaram "Yellow Submarine" (eu já disse que foi jogada de marketing para controlar as fãs ardorosas, mas mesmo assim não podemos negar que eles fizeram essa pérola de música, infelizmente). Toda vez que Woody Allen lança um filme razoável, ou até mesmo ruim, o que os fãs têm a dizer é que ele "tem crédito por ter feito filmes geniais". Ninguém culpa os Rolling Stones por terem feito músicas nos anos oitenta. Ninguém fica dizendo (muito) que o Morrissey é a maior bichona do mundo. Ninguém mais lembra (muito) do vestido de cisne que a Björk usou no Oscar (acho que foi no Oscar, corrijam-me se estiver errrada); nem gosto tanto assim da Björk, mas se eu tivesse inventado de usar um vestido de cisne, por exemplo, estariam mostrando minhas fotos num telão e rindo da minha cara até hoje...
De qualquer modo, também queria ter essa facilidade que os gênios têm, de fazer uma besteira homérica e ainda assim ter alguém dizendo que eles são maravilhosos, geniais e brilhantes. Acho que ajudaria se eu tivesse algum talento. Mas isso já são outros quinhentos.
Invejo os gênios. Não somente por serem gênios, o que seria óbvio demais para declarar ao mundo todo (apesar do nome do blog. de qualquer modo... voltando ao assunto...), e sim porque as pessoas não dão a mínima importância às cagadas que eles fazem, assim como todas as outras pessoas. Ninguém ficou cuspindo em cima do túmulo de Hemingway por ele ter se matado. Ninguém ficou rindo da cara do John Lennon e da Yoko Ono por terem posados nus na capa do CD "Two Virgins" (tá bom, riram, rimos e riremos, mas ignoramos esse fato quando vamos ouvir o santo Lennon). Ninguém linchou os Beatles quando eles gravaram "Yellow Submarine" (eu já disse que foi jogada de marketing para controlar as fãs ardorosas, mas mesmo assim não podemos negar que eles fizeram essa pérola de música, infelizmente). Toda vez que Woody Allen lança um filme razoável, ou até mesmo ruim, o que os fãs têm a dizer é que ele "tem crédito por ter feito filmes geniais". Ninguém culpa os Rolling Stones por terem feito músicas nos anos oitenta. Ninguém fica dizendo (muito) que o Morrissey é a maior bichona do mundo. Ninguém mais lembra (muito) do vestido de cisne que a Björk usou no Oscar (acho que foi no Oscar, corrijam-me se estiver errrada); nem gosto tanto assim da Björk, mas se eu tivesse inventado de usar um vestido de cisne, por exemplo, estariam mostrando minhas fotos num telão e rindo da minha cara até hoje...
De qualquer modo, também queria ter essa facilidade que os gênios têm, de fazer uma besteira homérica e ainda assim ter alguém dizendo que eles são maravilhosos, geniais e brilhantes. Acho que ajudaria se eu tivesse algum talento. Mas isso já são outros quinhentos.
Thursday, September 09, 2004
Afirmações idiotas, respostas estúpidas.
Primeiramente, estarei contando* que hoje cheguei a uma conclusão sobre dentistas e advogados, os seres mais sádicos, filhos-da-puta e odiados da face deste mundindinho que habitamos: dentistas e seus assistentes são, em geral extremamente simpáticos (ênfase na palavra "extremamente") porque têm que convencer as pessoas a gastar seiscentos reais para arrancar quatro sisos, por exemplo, e ainda por cima convencê-las que sim, isso é realmentenecessário. Advogados, por sua vez, não têm absolutamente nenhuma necessidade de fazer o mesmo. Na verdade, eles têm que ser filhos-da-puta; afinal, quem iria querer um frouxo defendendo suas vontades?
Voltando ao assunto ao qual o título se refere, hoje fui tirar moldes ortodônticos (palavra legal essa: "ortodôntico"), e enquanto a mocinha (über simpática, não por acaso) não tão gentilmente inseria quinze quilos de massinha goela abaixo para fazer um lindo molde da minha arcada dentária, fiquei lá, parada, não dei os gritos que queria desesperadamente dar e me comportei como uma boa garotinha. Até o momento que, enquanto a massa ainda estava na minha boca, impedindo qualquer tipo de comunicação humanamente inteligível, a mocinha olha e fala:
- Só respire agora, tá?
- Ah é? Porque eu tava pensando em parar de respirar nesses cinco minutos que eu vou ter que ficar com essa coisa na boca e levantar e fazer minha presentação de cantos gregorianos enquanto danço polca.
É claro que eu não disse isso. A massinha me impediu.
*influência da atendente.
Primeiramente, estarei contando* que hoje cheguei a uma conclusão sobre dentistas e advogados, os seres mais sádicos, filhos-da-puta e odiados da face deste mundindinho que habitamos: dentistas e seus assistentes são, em geral extremamente simpáticos (ênfase na palavra "extremamente") porque têm que convencer as pessoas a gastar seiscentos reais para arrancar quatro sisos, por exemplo, e ainda por cima convencê-las que sim, isso é realmentenecessário. Advogados, por sua vez, não têm absolutamente nenhuma necessidade de fazer o mesmo. Na verdade, eles têm que ser filhos-da-puta; afinal, quem iria querer um frouxo defendendo suas vontades?
Voltando ao assunto ao qual o título se refere, hoje fui tirar moldes ortodônticos (palavra legal essa: "ortodôntico"), e enquanto a mocinha (über simpática, não por acaso) não tão gentilmente inseria quinze quilos de massinha goela abaixo para fazer um lindo molde da minha arcada dentária, fiquei lá, parada, não dei os gritos que queria desesperadamente dar e me comportei como uma boa garotinha. Até o momento que, enquanto a massa ainda estava na minha boca, impedindo qualquer tipo de comunicação humanamente inteligível, a mocinha olha e fala:
- Só respire agora, tá?
- Ah é? Porque eu tava pensando em parar de respirar nesses cinco minutos que eu vou ter que ficar com essa coisa na boca e levantar e fazer minha presentação de cantos gregorianos enquanto danço polca.
É claro que eu não disse isso. A massinha me impediu.
*influência da atendente.
Monday, September 06, 2004
música, só pra não perder o costume...
- eu não entendo patavinas de rap, hip-hop ou congêneres. Sei sobre rap tanto quanto sei sobre física quântica. Mas, como já sou acostumada a falar do que não entendo, vou meter o bedelho: The Streets é legal demais. Para não ficar sem rótulos, visitei o AMG (que adora rotular tudo em tipo, ritmo, gênero, estilo e sabe-se lá mais o que, sendo que tudo isso é a mesma coisa) e lá vi que The Streets faz parte do movimento "party-hearty garage/2-step" britânico. O que quer que isso signifique. É bom. E isso é o bastante.
- Keane é uma daquelas bandas que tem uma música legal, que emociona e faz com que o trouxa (eu) vá atrás do CD pra ver para que a banda veio. Daí quando o trouxa (eu) vê para que a banda veio, quer mandar a banda pra outro lugar. Sim, esse mesmo.
- não entendo porque tanta gente mete o pau (com o perdão do trocadilho) no Gram. Não, não é uma banda BOA, mas já ouvi gente quase dizendo que chicotinho e salto alto é melhor. Não exagera, galerinha. O clipe é bonitinho, pelo menos. Muito bonitinho. Bah, desculpa besta pra (tentar) salvar a banda.
- Snow Patrol é do tipo de banda "me ame, me ame, se emocione com as minhas musiquinhas bonitinhas sobre amor". Mas não é que é bem simpática??
- Cat Power. Talvez Deus realmente exista.
- eu não entendo patavinas de rap, hip-hop ou congêneres. Sei sobre rap tanto quanto sei sobre física quântica. Mas, como já sou acostumada a falar do que não entendo, vou meter o bedelho: The Streets é legal demais. Para não ficar sem rótulos, visitei o AMG (que adora rotular tudo em tipo, ritmo, gênero, estilo e sabe-se lá mais o que, sendo que tudo isso é a mesma coisa) e lá vi que The Streets faz parte do movimento "party-hearty garage/2-step" britânico. O que quer que isso signifique. É bom. E isso é o bastante.
- Keane é uma daquelas bandas que tem uma música legal, que emociona e faz com que o trouxa (eu) vá atrás do CD pra ver para que a banda veio. Daí quando o trouxa (eu) vê para que a banda veio, quer mandar a banda pra outro lugar. Sim, esse mesmo.
- não entendo porque tanta gente mete o pau (com o perdão do trocadilho) no Gram. Não, não é uma banda BOA, mas já ouvi gente quase dizendo que chicotinho e salto alto é melhor. Não exagera, galerinha. O clipe é bonitinho, pelo menos. Muito bonitinho. Bah, desculpa besta pra (tentar) salvar a banda.
- Snow Patrol é do tipo de banda "me ame, me ame, se emocione com as minhas musiquinhas bonitinhas sobre amor". Mas não é que é bem simpática??
- Cat Power. Talvez Deus realmente exista.
Brasil, o país da música boa
Como todos sabemos muito bem, a música brasileira vive um ótimo momento: a fase do funk já passou, temos CPM 22, Charlie Brown Jr., Detonautas Róque Clube, Pitty, Rouge, Preta Gil e mais uma infinidade de nomes de importância inegável e que certamente estão fazendo história. Agora temos o Dogão, que não só não copia uma idéia já usada à exaustão, também é produzido* por Rick Bonadio, o homem por trás** do Rouge e outras "bandas" boas. Mas que sorte que temos.
*criado, manufaturado
** trocadilho não-proposital
Como todos sabemos muito bem, a música brasileira vive um ótimo momento: a fase do funk já passou, temos CPM 22, Charlie Brown Jr., Detonautas Róque Clube, Pitty, Rouge, Preta Gil e mais uma infinidade de nomes de importância inegável e que certamente estão fazendo história. Agora temos o Dogão, que não só não copia uma idéia já usada à exaustão, também é produzido* por Rick Bonadio, o homem por trás** do Rouge e outras "bandas" boas. Mas que sorte que temos.
*criado, manufaturado
** trocadilho não-proposital
como acabar com a alta auto-estima de uma filha em uma lição:
Hoje, estava eu toda feliz, alegre e saltitante pois consegui instalar as "coisas" da câmera digital sozinha (eu tenho conhecimentos muito avançados na arte digital, como todos sabem - e se não sabiam, agora sabem) e cheguei na minha mãe:
- mãe, adivinhe o que a sua filha linda, inteligente, maravilhosa, brilhante e genial fez?
- o que que a Lê fez?
- ...
minha auto-estima agradece.
Hoje, estava eu toda feliz, alegre e saltitante pois consegui instalar as "coisas" da câmera digital sozinha (eu tenho conhecimentos muito avançados na arte digital, como todos sabem - e se não sabiam, agora sabem) e cheguei na minha mãe:
- mãe, adivinhe o que a sua filha linda, inteligente, maravilhosa, brilhante e genial fez?
- o que que a Lê fez?
- ...
minha auto-estima agradece.
Sunday, August 29, 2004
um post didático e pouco bem-educado.
Uma coisa que certas pessoas não entendem - e portanto ficam deveras irritadiças - sobre minha persona, é o uso da bela e singela (rimou ainda por cima, que alegria) expressão "vá tomar no cu". Devo admitir que, em questão de linguagem, a minha não é necessariamente a mais polida, mas o "vá tomar no cu" já me causou alguns probleminhas, portanto vou explicar detalhadmente o uso desta expressão tão bela e mal-compreendida:
-"vá tomar no cu", simplesmente: usado em situações gerais, para expressar raiva, descontentamento ou vontade de xingar alguma coisa, para descarregar energias negativas. Um "caralho" também se encaixa bem nessa categoria.
-"vá tomar no seu cu": dependendo da situação, o "seu" poderá ser mais ou menos enfático. Quando eu falar esse, pode ficar bravo comigo, porque aí sim, pode ter certeza que eu to falando com você, essa expressão é bem específica.
Entenderam, crianças?
Uma coisa que certas pessoas não entendem - e portanto ficam deveras irritadiças - sobre minha persona, é o uso da bela e singela (rimou ainda por cima, que alegria) expressão "vá tomar no cu". Devo admitir que, em questão de linguagem, a minha não é necessariamente a mais polida, mas o "vá tomar no cu" já me causou alguns probleminhas, portanto vou explicar detalhadmente o uso desta expressão tão bela e mal-compreendida:
-"vá tomar no cu", simplesmente: usado em situações gerais, para expressar raiva, descontentamento ou vontade de xingar alguma coisa, para descarregar energias negativas. Um "caralho" também se encaixa bem nessa categoria.
-"vá tomar no seu cu": dependendo da situação, o "seu" poderá ser mais ou menos enfático. Quando eu falar esse, pode ficar bravo comigo, porque aí sim, pode ter certeza que eu to falando com você, essa expressão é bem específica.
Entenderam, crianças?
Tuesday, August 24, 2004
Friday, August 20, 2004
A prática da teoria da diferença entre teoria e prática*
Na teoria:
Na teoria, mamãe é uma pessoa que respeita todos os seres humanos e considera-os iguais, independente de cor, credo, religião, nacionalidade ou opção sexual.
Na prática:
Na prática mamãe quase teve um ataque epilético ao ouvir que sua filha não acredita em Deus. Ela discutiu comigo durante meia hora e está tentando (incessantemente, diga-se de passagem) me levar no centro espírita que ela frequenta, porque, segundo ela, eu "preciso rezar". Ela até deu a entender que ficaria feliz se eu virasse evangélica**. To quase chegando nela dizendo que sou lésbica, só pra ver a reação.
*título propositalmente confuso.
**não, nós não temos nada contra evangélicos, só que isso foi estranho.
Na teoria:
Na teoria, mamãe é uma pessoa que respeita todos os seres humanos e considera-os iguais, independente de cor, credo, religião, nacionalidade ou opção sexual.
Na prática:
Na prática mamãe quase teve um ataque epilético ao ouvir que sua filha não acredita em Deus. Ela discutiu comigo durante meia hora e está tentando (incessantemente, diga-se de passagem) me levar no centro espírita que ela frequenta, porque, segundo ela, eu "preciso rezar". Ela até deu a entender que ficaria feliz se eu virasse evangélica**. To quase chegando nela dizendo que sou lésbica, só pra ver a reação.
*título propositalmente confuso.
**não, nós não temos nada contra evangélicos, só que isso foi estranho.
Tuesday, August 17, 2004
pois é...
vejam só aí do lado, o link de "voltou. de novo"; é o link (ah é? vai dizer?) pro novo blog da zona morta, também conhecido como "o enésimo blog de Tiago Superoito, o assassino impiedoso de blogs legais". Eu só vou colocar o nome verdadeiro de verdade depois de um mês de blog vivo. E sim, é birra.
vejam só aí do lado, o link de "voltou. de novo"; é o link (ah é? vai dizer?) pro novo blog da zona morta, também conhecido como "o enésimo blog de Tiago Superoito, o assassino impiedoso de blogs legais". Eu só vou colocar o nome verdadeiro de verdade depois de um mês de blog vivo. E sim, é birra.
Monday, August 16, 2004
porque eu adoro as atendentes do meu curso de inglês e mocinhas de telemarketing em geral:
telefone toca
- Alô?
(mocinha com voz extremamente simpática e alegre, articulando excessivamente as palavras)
- Olá! Com quem eu falo?
- Julia
- Olá, Julia, aqui é a Maria (nome genérico), do seu curso de inglês. Estou ligando para avisá-la que não pudemos imprimir o seu boleto de pagamento, mas estaremos dando-lhe logo que conseguirmos. E também que você estará podendo pagar a mensalidade desse mês até o dia vinte, sem nenhuma multa. está bem?
PS: nessa hora eu digo alguma coisa do tipo "sim, muito obrigada" e desligo logo, porque eu quero rir desesperadamente.
PS2: eu não tenho certeza do emprego correto do "porque" nessa frase aí em cima. só pra avisar.
telefone toca
- Alô?
(mocinha com voz extremamente simpática e alegre, articulando excessivamente as palavras)
- Olá! Com quem eu falo?
- Julia
- Olá, Julia, aqui é a Maria (nome genérico), do seu curso de inglês. Estou ligando para avisá-la que não pudemos imprimir o seu boleto de pagamento, mas estaremos dando-lhe logo que conseguirmos. E também que você estará podendo pagar a mensalidade desse mês até o dia vinte, sem nenhuma multa. está bem?
PS: nessa hora eu digo alguma coisa do tipo "sim, muito obrigada" e desligo logo, porque eu quero rir desesperadamente.
PS2: eu não tenho certeza do emprego correto do "porque" nessa frase aí em cima. só pra avisar.
Friday, August 13, 2004
eu sei...
... que o plural de campus é campi
... que quase nenhum zimbabuanês sabe contar até dez na sua língua natal
... quanto mede um ânion
... conjugar o verbo "polir"
... fazer tricô
... o que é metalinguagem
... que umubi njengezibumni zendwangy (acho que é isso) significa que uma menina é mais feia que a bunda de um macaco, em ndelebe.
E eu definitivamente não sei...
... o que são verbos transitivos/intransitivos e objeto direto/indireto.
... que o plural de campus é campi
... que quase nenhum zimbabuanês sabe contar até dez na sua língua natal
... quanto mede um ânion
... conjugar o verbo "polir"
... fazer tricô
... o que é metalinguagem
... que umubi njengezibumni zendwangy (acho que é isso) significa que uma menina é mais feia que a bunda de um macaco, em ndelebe.
E eu definitivamente não sei...
... o que são verbos transitivos/intransitivos e objeto direto/indireto.
coisas úteis
Fui uma criança estranha. Quer dizer, não era aquela criancinha magrela que usa óculos e é solitária, sentada num canto quieta. Na verdade, 90% disso aí que eu disse tá certo, menos a parte dos óculos (isso só depois dos 13 anos), mas o que importa agora é que eu gostava de ler. Bastante. Uma das coisas que eu mais gostava de ler, lá nos meus oito anos, era uma coleção de três livros do meu pai, o "almanaque para todos" (edição de 77, portanto, tinha várias histórias que já devem ter sido explicadas, tipo a do Pé Grande, só eu que ainda não sei). O almanaque continha vários dados super mega über úteis, como, por exemplo, uma lista das nove raças de cachorro que mais mordem, a história de Kaspar Hauser, a (re)descoberta do celacanto, a história de vários assassinos famosos (eu já contei a história da Lizzie Borden à exaustão), as últimas palavras de alguns famosos (Henry David Thoreau: "Alce. Índio.". profundo, profundo.) e previsões para o futuro.
Ah é. Eu tive esse ímpeto saudosista porque eu fiquei com uma vontade danada de lembrar uma fórmula que tinha no livro, uma fórmula que fez, faz e certamente fará imensa diferença na minha vida, assim como na de outros:
Se você subtrair 40 do número de vezes que um grilo cricrila por minuto, dividir por quatro e acrescentar 50, encontrará a temperatura ambiente em graus Fahrenheit.
Agora... não me perguntem como se faz pra converter Fahrenheit em Celsius...
Fui uma criança estranha. Quer dizer, não era aquela criancinha magrela que usa óculos e é solitária, sentada num canto quieta. Na verdade, 90% disso aí que eu disse tá certo, menos a parte dos óculos (isso só depois dos 13 anos), mas o que importa agora é que eu gostava de ler. Bastante. Uma das coisas que eu mais gostava de ler, lá nos meus oito anos, era uma coleção de três livros do meu pai, o "almanaque para todos" (edição de 77, portanto, tinha várias histórias que já devem ter sido explicadas, tipo a do Pé Grande, só eu que ainda não sei). O almanaque continha vários dados super mega über úteis, como, por exemplo, uma lista das nove raças de cachorro que mais mordem, a história de Kaspar Hauser, a (re)descoberta do celacanto, a história de vários assassinos famosos (eu já contei a história da Lizzie Borden à exaustão), as últimas palavras de alguns famosos (Henry David Thoreau: "Alce. Índio.". profundo, profundo.) e previsões para o futuro.
Ah é. Eu tive esse ímpeto saudosista porque eu fiquei com uma vontade danada de lembrar uma fórmula que tinha no livro, uma fórmula que fez, faz e certamente fará imensa diferença na minha vida, assim como na de outros:
Se você subtrair 40 do número de vezes que um grilo cricrila por minuto, dividir por quatro e acrescentar 50, encontrará a temperatura ambiente em graus Fahrenheit.
Agora... não me perguntem como se faz pra converter Fahrenheit em Celsius...
Monday, August 09, 2004
Manicômio
- Parabéns, Ju!!!
- Ahn?
- hoje é teu aniversário. Não é?
- pai, hoje é dia sete ainda...
- ah tá. Pequeno erro. Falando nisso, que presente você quer? O CD ou o DVD do sonic youth?
- o CD já chegou na loja?
- ainda não; quer o CD, então?
- acho que sim
- então tá, quando chegar eu te dou, de surpresa.
- tá bom, pai...
- Parabéns, Ju!!!
- Ahn?
- hoje é teu aniversário. Não é?
- pai, hoje é dia sete ainda...
- ah tá. Pequeno erro. Falando nisso, que presente você quer? O CD ou o DVD do sonic youth?
- o CD já chegou na loja?
- ainda não; quer o CD, então?
- acho que sim
- então tá, quando chegar eu te dou, de surpresa.
- tá bom, pai...
Elliott Smith
A primeira vez que ouvi falar de Elliott Smith foi logo depois da sua morte, quando li uma nota no jornal sobre o suicídio de um cantor que eu nunca havia ouvido falar. Fui atrás de algumas músicas na Internet, mas como a velocidade da minha conexão é algo próximo a 0,00000032 kbs/minuto, foi uma tarefa meio demorada. A primeira música que eu consegui baixar, depois de um bom tempo, foi "oh well, okay"; ouvi, não gostei nem desgostei, e deixei lá, num cantinho da minha playlist, meio esquecida, mas procurei mais músicas dele. Depois de uns dois meses, no mínimo, eu resolvi ouvir as músicas, ao invés de simplesmente escutá-las. Aí sim que eu comecei a gostar.
Elliott Smith nasceu em 06/08/1969, ou seja, "fez" aniversário esses dias. Portanto, pequena homenagem.
Last Call
last call, he was sick of it all
asleep at home
told you off and goodbye
well you know one day it'll come to haunt you
that you didn't tell him quite the truth
you're a crisis, you're an icicle
you're a tongueless talker
you don't care what you say
you're a jaywalker and you just, just walk away
and that's all you do
the clap of the fading out sound of your shoes
made him wonder who he thought that he knew
last call, he was sick of it all
the endless stream of reminders
made him so sick of you, sick of you, sick of you
sick of your sound, sick of you coming around
trying to crawl under my skin
when I already shed my best defense
it comes out all around that you won
and I think I'm all done
you can switch me off safely
while I'm lying here waiting for sleep to overtake me
yeah, yeah you're still here but just check to make sure
all you aspired to do was endure
you can't ask for more, ask for none
knowing you'll never get that what you ask for
so you cast your shadow everywhere like the man in the moon
you start to drink you just want to continue
it'll all be yester year soon
you start to drink you just want to continue
it'll all be yester year soon
church bells and now I'm awakeand I guess it must be some kind of holiday
I can't seem to join in the celebration
but I'll go to the service and I'll go to pray
and I'll sing the praises of my maker's name
like I was as good as she made me
and I wanted her to tell me that she would never wake me
I wanted her to tell me that she would never wake me ...
I'm lying here waiting for sleep to overtake me
A primeira vez que ouvi falar de Elliott Smith foi logo depois da sua morte, quando li uma nota no jornal sobre o suicídio de um cantor que eu nunca havia ouvido falar. Fui atrás de algumas músicas na Internet, mas como a velocidade da minha conexão é algo próximo a 0,00000032 kbs/minuto, foi uma tarefa meio demorada. A primeira música que eu consegui baixar, depois de um bom tempo, foi "oh well, okay"; ouvi, não gostei nem desgostei, e deixei lá, num cantinho da minha playlist, meio esquecida, mas procurei mais músicas dele. Depois de uns dois meses, no mínimo, eu resolvi ouvir as músicas, ao invés de simplesmente escutá-las. Aí sim que eu comecei a gostar.
Elliott Smith nasceu em 06/08/1969, ou seja, "fez" aniversário esses dias. Portanto, pequena homenagem.
Last Call
last call, he was sick of it all
asleep at home
told you off and goodbye
well you know one day it'll come to haunt you
that you didn't tell him quite the truth
you're a crisis, you're an icicle
you're a tongueless talker
you don't care what you say
you're a jaywalker and you just, just walk away
and that's all you do
the clap of the fading out sound of your shoes
made him wonder who he thought that he knew
last call, he was sick of it all
the endless stream of reminders
made him so sick of you, sick of you, sick of you
sick of your sound, sick of you coming around
trying to crawl under my skin
when I already shed my best defense
it comes out all around that you won
and I think I'm all done
you can switch me off safely
while I'm lying here waiting for sleep to overtake me
yeah, yeah you're still here but just check to make sure
all you aspired to do was endure
you can't ask for more, ask for none
knowing you'll never get that what you ask for
so you cast your shadow everywhere like the man in the moon
you start to drink you just want to continue
it'll all be yester year soon
you start to drink you just want to continue
it'll all be yester year soon
church bells and now I'm awakeand I guess it must be some kind of holiday
I can't seem to join in the celebration
but I'll go to the service and I'll go to pray
and I'll sing the praises of my maker's name
like I was as good as she made me
and I wanted her to tell me that she would never wake me
I wanted her to tell me that she would never wake me ...
I'm lying here waiting for sleep to overtake me
Thursday, August 05, 2004
a história da música ruim dos beatles:
Em meados de 1966 os Beatles estavam ocupados gravando seu novo álbum, Revolver"; naquela época, a beatlemania já havia atingido proporções espantosas, e, como todos sabemos, os Beatles eram mais famosos que JC, o filho do Grande Fodão. Ao perceber o quão bom o álbum estava ficando, tiveram medo que os fãs, já assustadores, ficassem ainda mais obcecados com a banda. Lennon, McCartney, Harrison e o produtor da banda, George Martin, decidiram, em uma reunião secreta, que deveriam criar uma música que fizesse com que o fã mais ardoroso e fanático do grupo torcesse o nariz, decepcionado.
Esse era o plano. Deveriam, então, botá-lo em prática. Certa noite, após um certo excesso no uso de LSD, Lennon e McCartney escreveram uma música, baseados em visões psicodélicas de Lennon, onde as pessoas viviam no mar; McCartney duvidou da credibilidade da coisa e sugeriu que as pessoas vivessem em um submarino. No dia seguinte, assombrados com a ruindade da música, a apresentaram a Ringo Starr, juntamente com uma idéia: torná-lo solista em uma das canções do álbum; entusiasmado, nosso querido Starkey aceitou a oferta cegamente, ignorando a sua total inaptidão enquanto cantor, com sua voz afônica e sem-graça.
E assim nasceu Yellow Submarine.
PS: Tal técnica de "enganar" os ouvintes também foi utilizada em Sgt. Peppers, na faixa "Within or Without You".
Em meados de 1966 os Beatles estavam ocupados gravando seu novo álbum, Revolver"; naquela época, a beatlemania já havia atingido proporções espantosas, e, como todos sabemos, os Beatles eram mais famosos que JC, o filho do Grande Fodão. Ao perceber o quão bom o álbum estava ficando, tiveram medo que os fãs, já assustadores, ficassem ainda mais obcecados com a banda. Lennon, McCartney, Harrison e o produtor da banda, George Martin, decidiram, em uma reunião secreta, que deveriam criar uma música que fizesse com que o fã mais ardoroso e fanático do grupo torcesse o nariz, decepcionado.
Esse era o plano. Deveriam, então, botá-lo em prática. Certa noite, após um certo excesso no uso de LSD, Lennon e McCartney escreveram uma música, baseados em visões psicodélicas de Lennon, onde as pessoas viviam no mar; McCartney duvidou da credibilidade da coisa e sugeriu que as pessoas vivessem em um submarino. No dia seguinte, assombrados com a ruindade da música, a apresentaram a Ringo Starr, juntamente com uma idéia: torná-lo solista em uma das canções do álbum; entusiasmado, nosso querido Starkey aceitou a oferta cegamente, ignorando a sua total inaptidão enquanto cantor, com sua voz afônica e sem-graça.
E assim nasceu Yellow Submarine.
PS: Tal técnica de "enganar" os ouvintes também foi utilizada em Sgt. Peppers, na faixa "Within or Without You".
Sunday, August 01, 2004
Eu ia fazer um "comentários tosco sobre bandas que só eu conheço, mas que deveriam ser conhecidas por outras pessoas - parte três - Tv On The Radio" hoje, mas to meio sem saco, já que eu simplesmente não consegui definir a maldita banda.
Mas saiu uma matéria sobre eles na Ilustrada (Folha de SP) segunda-feira, e quando eu tiver tempo, eu coloco aqui as partes mais legais. O disco deles tá à venda em www.blue-afternoon.com/peligro. Semana que vem é meu aniversário. OK? entenderam o alinhamento dos astros?
esse aí é um trecho de "dreams" (é impossível achar letras das músicas do TVOTR, e é difícl entender o que o cara diz. mas a gente tem que respeitar quem consegue empilhar 18 palavras assim, do nada)
"bartering bellowing barracking blundering
pillaging plundering living and lavishing
hammerings harrowing flourishing flattening
leveling reveling wrecking and ravaging savoring savaging"
Mas saiu uma matéria sobre eles na Ilustrada (Folha de SP) segunda-feira, e quando eu tiver tempo, eu coloco aqui as partes mais legais. O disco deles tá à venda em www.blue-afternoon.com/peligro. Semana que vem é meu aniversário. OK? entenderam o alinhamento dos astros?
esse aí é um trecho de "dreams" (é impossível achar letras das músicas do TVOTR, e é difícl entender o que o cara diz. mas a gente tem que respeitar quem consegue empilhar 18 palavras assim, do nada)
"bartering bellowing barracking blundering
pillaging plundering living and lavishing
hammerings harrowing flourishing flattening
leveling reveling wrecking and ravaging savoring savaging"
Saturday, July 31, 2004
coisas que têm a ver com a maldita década de 80, para esconder a minha falta de criatividade e poder postar algo já escrito há um bom tempo.
- Jude Law vai interpretar Ian Curtis (vocalista do Joy Division que se enforcou ouvindo Iggy Pop), em filme-biografia do cantor. Como podemos verificar pela foto abaixo, Law é um ótimo ator.
- JC Chasez, também conhecido como "o cara feinho do n'sync", agora tem carreira solo, obviamente na carona do sucesso do Justin Timberlake, com um single com títulopra lá de polêmico: "All day long I dream about sex". Tudo bem; o foda é tentar fazer sucesso com esse visual "sou o filho bastardo de algum proto-indie-homossexual com a Cindy Lauper" e com uma música que, se tivesse sido feita em 1984, já seria ruim. Considerando que ela foi feita esses dias, a coisa tá preta...
eu queria colocar uma foto do clipe, mas como eu simplesmente não achei uma pequena, que coubesse nesse singelo site, contentem-se com a capa do cd do moço, e entrem nesse link aqui pra ver uma foto do clipe. atitude róquenrou, mano.
- então, finalmente chegando no ponto que eu queria, aqui está o texto sobre os anos 80 que eu fiz pro jornal. Críticas construtivas serão bem-vindas. E um título pra matéria, se alguém tiver uma idéia, também será devidamente agradecido com uma presença na minha listinha de pessoas para abençoar quando eu chegar no céu.
Quando vieram os anos 80, o mundo ainda se recuperava das décadas anteriores: revolução estudantil, pílula anticoncepcional, movimento hippie, guerras e golpes militares (Chile e Brasil, por exemplo). Tudo isso havia modificado a sociedade de um modo geral e, depois de duas décadas de lutas, o povo começava a mostrar sinais de cansaço. No fim dos anos 70, a música disco (Bee Gees, Village People, Donna Summer, Abba) já mostrava claramente o desejo de diversão e escapismo do povo. Nos anos 80, então, tudo podia ser diferente: as pessoas podiam ser fúteis e ter preocupações levianas; e foi exatamente isso que aconteceu. A cultura de massa tornou-se cada vez mais descartável, e a década ficou conhecida como a época dos excessos na moda e na música.
Seriados “enlatados” dos Estados Unidos eram exibidos o tempo todo (olhem só quanta coisa mudou...), as novelas eram bastante toscas (é oficial: certas coisas simplesmente não mudam...), todos os meninos queriam se vestir como o Michael Jackson, todas as meninas queriam ser Madonna ou Cindy Lauper, e todos queriam um cabelo i-gual-zi-nho ao exibido por Chitãozinho e Xororó (os tão famosos “mullets” – com certeza, alguém que você conhece já usou esse penteado. Ou até você! Veja só...). OK, talvez certas pessoas não quisessem esse cabelo específico. Pra essas pessoas, existia o penteado "cabelo liso-escorrido com franjinha" (popularizado por Mara Maravilha) e o "vamos entupir o cabelo com todos os produtos capilares conhecidos e ver com que altura ele fica" (o estilo comumente conhecido como "poodle", comum das bandas de heavy metal da época).
A moda da década, então, é medonha: calças baggy (aquelas fechadas na altura do calcanhar com um elástico) com cinturas extremamente altas, roupas de cores gritantes, saias balonê (outra maravilhosa criação, que deixava as mulheres parecendo palhaços, com seu formato de... balão, oras!), ombreiras, maquiagem de cores gritantes, acessórios de cores gritantes (não sei se deu pra reparar, mas nessa época tudo era de cores gritantes). Cabelos bonitos tinham mais de dez centímetros de altura e três quilos de gel (coisa que fazia com que todas as pessoas tivessem cabelos ressecados e armados na época – apesar de que essa era a moda...).
Tudo isso pode soar estranho agora, mas, na época, tudo isso era lindo, maravilhoso. Só na época. O que acontece é que nos últimos anos a mídia (primeiramente a moda, depois a música e o cinema) resolveu fazer um apanhado de algumas das características dos anos 80 para criar uma nova tendência, baseada no que foi feito naquela época.
É claro que não se pode afirmar que a década não teve seus méritos, como, por exemplo, o fim da ditadura militar no Brasil, o que fez com que aquela fosse a primeira vez em muito tempo que o povo teve oportunidade para ter uma cultura verdadeiramente criativa e livre de padrões pré-estabelecidos e imposições sociais (e políticas, principalmente), e também a explosão do rock brasileiro, nascido da fusão entre a new wave e o punk.
E agora estilistas de todo o mundo, com suas desculpas deslavadas de "inspiração na maravilhosa época que foi a década de oitenta", fizeram uma certa lavagem cerebral que convenceu criadores (em termos de moda, principalmente) em todo o mundo. Apesar de a metade do que eles defendem hoje ser o que eles criticavam há alguns poucos anos (oh, coerência, onde você foi parar?)...
Então por que a mídia insiste em dizer que os anos 80 estão de volta? Até alguns anos atrás, a moda dessa época era vista como ridícula por grande parte das pessoas, assim como as músicas com teclados, palminhas, e mais cabelos que qualidade. Se a banda britânica "The Darkness", por exemplo, tivesse surgido há cinco anos, seria engolida por críticas vorazes da mídia e do público, que abominava a maior parte daquela época.
As más línguas afirmam que uma das coisas que os estilistas querem trazer de volta são as calças de cintura alta. Sim, aquelas calças que eram alvo de chacota até pouquíssimo tempo atrás (lembram da piadinha da calça "centro-peito"? então...).
Poxa, ninguém gostou dos anos 80 tanto assim! Não precisa ressuscitá-los tão cedo. Não faz nem quinze anos desde o fim da década em que Michael Jackson ainda era negro, Xuxa (mencionar que ela fazia filmes pornô ou não? oh, dúvida cruel...) era a rainha absoluta dos baixinhos, os Menudos (a primeira banda latina que alcançou sucesso mundial – e ainda tem a enorme honra de ser a primeira “boy band”, e também a banda que revelou Ricky Martin), bandas de heavy metal “poodle” dominavam o cenário musical, teclados eram instrumentos usados à exaustão e Sandy e Junior eram só mais duas crianças razoavelmente anônimas com penteados abomináveis.
Se os estilistas quiserem trazer de volta a moda da cintura alta, por exemplo, vão em frente. Agora quero ver quem vai se sujeitar a ela. De novo, ainda por cima...
- Jude Law vai interpretar Ian Curtis (vocalista do Joy Division que se enforcou ouvindo Iggy Pop), em filme-biografia do cantor. Como podemos verificar pela foto abaixo, Law é um ótimo ator.
- JC Chasez, também conhecido como "o cara feinho do n'sync", agora tem carreira solo, obviamente na carona do sucesso do Justin Timberlake, com um single com título
eu queria colocar uma foto do clipe, mas como eu simplesmente não achei uma pequena, que coubesse nesse singelo site, contentem-se com a capa do cd do moço, e entrem nesse link aqui pra ver uma foto do clipe. atitude róquenrou, mano.
- então, finalmente chegando no ponto que eu queria, aqui está o texto sobre os anos 80 que eu fiz pro jornal. Críticas construtivas serão bem-vindas. E um título pra matéria, se alguém tiver uma idéia, também será devidamente agradecido com uma presença na minha listinha de pessoas para abençoar quando eu chegar no céu.
Quando vieram os anos 80, o mundo ainda se recuperava das décadas anteriores: revolução estudantil, pílula anticoncepcional, movimento hippie, guerras e golpes militares (Chile e Brasil, por exemplo). Tudo isso havia modificado a sociedade de um modo geral e, depois de duas décadas de lutas, o povo começava a mostrar sinais de cansaço. No fim dos anos 70, a música disco (Bee Gees, Village People, Donna Summer, Abba) já mostrava claramente o desejo de diversão e escapismo do povo. Nos anos 80, então, tudo podia ser diferente: as pessoas podiam ser fúteis e ter preocupações levianas; e foi exatamente isso que aconteceu. A cultura de massa tornou-se cada vez mais descartável, e a década ficou conhecida como a época dos excessos na moda e na música.
Seriados “enlatados” dos Estados Unidos eram exibidos o tempo todo (olhem só quanta coisa mudou...), as novelas eram bastante toscas (é oficial: certas coisas simplesmente não mudam...), todos os meninos queriam se vestir como o Michael Jackson, todas as meninas queriam ser Madonna ou Cindy Lauper, e todos queriam um cabelo i-gual-zi-nho ao exibido por Chitãozinho e Xororó (os tão famosos “mullets” – com certeza, alguém que você conhece já usou esse penteado. Ou até você! Veja só...). OK, talvez certas pessoas não quisessem esse cabelo específico. Pra essas pessoas, existia o penteado "cabelo liso-escorrido com franjinha" (popularizado por Mara Maravilha) e o "vamos entupir o cabelo com todos os produtos capilares conhecidos e ver com que altura ele fica" (o estilo comumente conhecido como "poodle", comum das bandas de heavy metal da época).
A moda da década, então, é medonha: calças baggy (aquelas fechadas na altura do calcanhar com um elástico) com cinturas extremamente altas, roupas de cores gritantes, saias balonê (outra maravilhosa criação, que deixava as mulheres parecendo palhaços, com seu formato de... balão, oras!), ombreiras, maquiagem de cores gritantes, acessórios de cores gritantes (não sei se deu pra reparar, mas nessa época tudo era de cores gritantes). Cabelos bonitos tinham mais de dez centímetros de altura e três quilos de gel (coisa que fazia com que todas as pessoas tivessem cabelos ressecados e armados na época – apesar de que essa era a moda...).
Tudo isso pode soar estranho agora, mas, na época, tudo isso era lindo, maravilhoso. Só na época. O que acontece é que nos últimos anos a mídia (primeiramente a moda, depois a música e o cinema) resolveu fazer um apanhado de algumas das características dos anos 80 para criar uma nova tendência, baseada no que foi feito naquela época.
É claro que não se pode afirmar que a década não teve seus méritos, como, por exemplo, o fim da ditadura militar no Brasil, o que fez com que aquela fosse a primeira vez em muito tempo que o povo teve oportunidade para ter uma cultura verdadeiramente criativa e livre de padrões pré-estabelecidos e imposições sociais (e políticas, principalmente), e também a explosão do rock brasileiro, nascido da fusão entre a new wave e o punk.
E agora estilistas de todo o mundo, com suas desculpas deslavadas de "inspiração na maravilhosa época que foi a década de oitenta", fizeram uma certa lavagem cerebral que convenceu criadores (em termos de moda, principalmente) em todo o mundo. Apesar de a metade do que eles defendem hoje ser o que eles criticavam há alguns poucos anos (oh, coerência, onde você foi parar?)...
Então por que a mídia insiste em dizer que os anos 80 estão de volta? Até alguns anos atrás, a moda dessa época era vista como ridícula por grande parte das pessoas, assim como as músicas com teclados, palminhas, e mais cabelos que qualidade. Se a banda britânica "The Darkness", por exemplo, tivesse surgido há cinco anos, seria engolida por críticas vorazes da mídia e do público, que abominava a maior parte daquela época.
As más línguas afirmam que uma das coisas que os estilistas querem trazer de volta são as calças de cintura alta. Sim, aquelas calças que eram alvo de chacota até pouquíssimo tempo atrás (lembram da piadinha da calça "centro-peito"? então...).
Poxa, ninguém gostou dos anos 80 tanto assim! Não precisa ressuscitá-los tão cedo. Não faz nem quinze anos desde o fim da década em que Michael Jackson ainda era negro, Xuxa (mencionar que ela fazia filmes pornô ou não? oh, dúvida cruel...) era a rainha absoluta dos baixinhos, os Menudos (a primeira banda latina que alcançou sucesso mundial – e ainda tem a enorme honra de ser a primeira “boy band”, e também a banda que revelou Ricky Martin), bandas de heavy metal “poodle” dominavam o cenário musical, teclados eram instrumentos usados à exaustão e Sandy e Junior eram só mais duas crianças razoavelmente anônimas com penteados abomináveis.
Se os estilistas quiserem trazer de volta a moda da cintura alta, por exemplo, vão em frente. Agora quero ver quem vai se sujeitar a ela. De novo, ainda por cima...
Wednesday, July 28, 2004
Sunday, July 25, 2004
Homens* não conhecem mais que oito cores, certo?
OK, então eu vou ignorar os comentários de uma certa pessoa que afirmam que as minhas unhas estão pintadas de lilás, violeta, roxo "lésbico" e "roxo-suco-de-uva-da-purilev".
*homens de verdade; metrossexuais e variações são desconsiderados nesse caso.
OK, então eu vou ignorar os comentários de uma certa pessoa que afirmam que as minhas unhas estão pintadas de lilás, violeta, roxo "lésbico" e "roxo-suco-de-uva-da-purilev".
*homens de verdade; metrossexuais e variações são desconsiderados nesse caso.
Saturday, July 24, 2004
Úrsula F. quatro meses, drogada e possuída
Minha mãe deu "erva de gato" pra minha gatinha, tão pequenina e ingênua. A pobre gata tá lá, dopada e alegre. Agora só falta ela me dar uns quilinhos de maconha de aniversário...
ATUALIZAÇÃO: Quando minha mãe tentou tirar o pacotinho de drogas do nariz da minha gata, a gata não pensou duas vezes antes de fincar suas unhas na mão da minha mãe, o que nos leva à conclusão de que drogas realmente são um atalho para a violência.
Minha mãe deu "erva de gato" pra minha gatinha, tão pequenina e ingênua. A pobre gata tá lá, dopada e alegre. Agora só falta ela me dar uns quilinhos de maconha de aniversário...
ATUALIZAÇÃO: Quando minha mãe tentou tirar o pacotinho de drogas do nariz da minha gata, a gata não pensou duas vezes antes de fincar suas unhas na mão da minha mãe, o que nos leva à conclusão de que drogas realmente são um atalho para a violência.
pequenos erros de comunicação...
(minha mãe faz sopa de agnoline praticamente todo ano no aniversário de um amigo dela.
- Mãe, como que foi lá?
- Ah, esse ano a sopa tava ótima, bem melhor que nos anos passados, (coisa ininteligível), pessoal muito gay...
- Ahn?
- É, ano passado (...) pessoal muito gay.
- Quê??
- ano passado eu salguei demais.
- Ah...
(minha mãe faz sopa de agnoline praticamente todo ano no aniversário de um amigo dela.
- Mãe, como que foi lá?
- Ah, esse ano a sopa tava ótima, bem melhor que nos anos passados, (coisa ininteligível), pessoal muito gay...
- Ahn?
- É, ano passado (...) pessoal muito gay.
- Quê??
- ano passado eu salguei demais.
- Ah...
Friday, July 23, 2004
Garfield – O Filme (um post em duas partes)
Parte I – "como é que eu fiz isso?"
Nove da noite tinha sessão de Garfield no cinema; eu, pra ser bem sincera, não tava lá com tanta vontade de assistir, já que só pelo trailer já dava pra sentir o clima do filme (clima também conhecido como "eita, que filminho de merda"). Mas, como todos os planos para a noite foram devidamente recusados, fui no cinema com a minha prima e com a minha tia, sem antes passar em casa pra pegar minha carteirinha do colégio, já que eu me recuso a pagar dez reais pra assistir um filme. Qualquer filme.
Chegando no quarto, tentei ligar a luz, e nada. Lembrei que a lâmpada tinha queimado uns dias atrás e eu havia esquecido de trocar. Tudo bem, a gente sobrevive. Fui direto (no escuro) pro lugar onde eu guardo a carteirinha, embaixo de uma caixinha na estante. Peguei tudo que tinha lá e procurei a carteirinha por tato, mesmo. Achei rapidinho e guardei no bolso da calça. Peguei o carnê de pagamento, já que a carteirinha não tem validade sem o mesmo, e fui embora. Chegando no cinema, fui pra fila, peguei o carnê, que estava na bolsa da minha prima, e peguei a carteirinha no bolso. Mas não! A carteirinha não estava lá. Adivinhem só o que estava lá:
( ) um cheque de quinhentos reais
( ) uma banana
( ) uma almofada
(X) um cartãozinho de tamanho exatamente igual ao da carteirinha, descrevendo as características do meu anjo.
Nem preciso dizer que a mocinha do cinema não considerou o cartão para fazer meia entrada, certo? E eu nem acredito em anjo, ainda por cima...
Parte II – "ah, é, eu assisti um filme. Ou quase isso."
Garfield não vale dez reais, isso é certeza. Sabe quando você compra uma tubaína barata no barzinho-muquifo da esquina, e a mocinha que te atendeu acha que pode te dar o troco com balinha? Então, o filme pode valer, no máximo, umas três balinhas. No máximo. Pra deixar bem claro, eu sou fã de Garfield desde pequenininha (ok, desde que eu era criança, já que eu esqueci de crescer), e nunca esperei que aquilo pudesse virar um blockbuster. Ah... Grande engano. Quer dizer, eu estava completamente certa, já que, como disse a minha prima, aquilo não é um filme do Garfield, e sim um filme de um gato qualquer, do gênero "sessão da tarde". Vamos fazer uma listinha, só pra deixar bem claros os "erros" do filme:
- Garfield não corre, nunca correu, nunca correrá. No máximo, ele se levanta da caminha pra comer lasanha.
- Garfield é sarcástico, cínico e irônico. E não aquela coisa engraçadinha e alegre do filme.
- Garfield não dança, não rebola e não aceitaria um papel tão ridículo quanto aquele do fim do filme, onde ele dança ouvindo James Brown (oh, santa criatividade!)
- Garfield não corre, nunca correu, nunca correrá.
- O Odie ficou feio.
- O ator escolhido pra fazer o papel do Jon tem tanto carisma quanto uma ervilha congelada.
- O Jon nunca conseguiu ficar com uma mulher. E como é que conseguiram fazer com que ele ficasse com a Liz? Nos quadrinhos, a Liz sempre dá os maiores foras nele...
- Lembram de quando fizeram o filme do Scooby Doo e ele ficou muito muito muito feio? Então, conseguiram fazer pior com o Garfield. Perto disso, Shrek mais parece um documentário, de tão real.
- Garfield não corre, nunca correu, nunca correrá. Sim, eu achei que ele correu demais nesse filme.
Eu não esperava que fizessem um filme completamente fiel ao Garfield original, mas sacanearam bonito. É que nem quando Caetano Veloso gravou come as you are. Sacanagem-mor.
Parte I – "como é que eu fiz isso?"
Nove da noite tinha sessão de Garfield no cinema; eu, pra ser bem sincera, não tava lá com tanta vontade de assistir, já que só pelo trailer já dava pra sentir o clima do filme (clima também conhecido como "eita, que filminho de merda"). Mas, como todos os planos para a noite foram devidamente recusados, fui no cinema com a minha prima e com a minha tia, sem antes passar em casa pra pegar minha carteirinha do colégio, já que eu me recuso a pagar dez reais pra assistir um filme. Qualquer filme.
Chegando no quarto, tentei ligar a luz, e nada. Lembrei que a lâmpada tinha queimado uns dias atrás e eu havia esquecido de trocar. Tudo bem, a gente sobrevive. Fui direto (no escuro) pro lugar onde eu guardo a carteirinha, embaixo de uma caixinha na estante. Peguei tudo que tinha lá e procurei a carteirinha por tato, mesmo. Achei rapidinho e guardei no bolso da calça. Peguei o carnê de pagamento, já que a carteirinha não tem validade sem o mesmo, e fui embora. Chegando no cinema, fui pra fila, peguei o carnê, que estava na bolsa da minha prima, e peguei a carteirinha no bolso. Mas não! A carteirinha não estava lá. Adivinhem só o que estava lá:
( ) um cheque de quinhentos reais
( ) uma banana
( ) uma almofada
(X) um cartãozinho de tamanho exatamente igual ao da carteirinha, descrevendo as características do meu anjo.
Nem preciso dizer que a mocinha do cinema não considerou o cartão para fazer meia entrada, certo? E eu nem acredito em anjo, ainda por cima...
Parte II – "ah, é, eu assisti um filme. Ou quase isso."
Garfield não vale dez reais, isso é certeza. Sabe quando você compra uma tubaína barata no barzinho-muquifo da esquina, e a mocinha que te atendeu acha que pode te dar o troco com balinha? Então, o filme pode valer, no máximo, umas três balinhas. No máximo. Pra deixar bem claro, eu sou fã de Garfield desde pequenininha (ok, desde que eu era criança, já que eu esqueci de crescer), e nunca esperei que aquilo pudesse virar um blockbuster. Ah... Grande engano. Quer dizer, eu estava completamente certa, já que, como disse a minha prima, aquilo não é um filme do Garfield, e sim um filme de um gato qualquer, do gênero "sessão da tarde". Vamos fazer uma listinha, só pra deixar bem claros os "erros" do filme:
- Garfield não corre, nunca correu, nunca correrá. No máximo, ele se levanta da caminha pra comer lasanha.
- Garfield é sarcástico, cínico e irônico. E não aquela coisa engraçadinha e alegre do filme.
- Garfield não dança, não rebola e não aceitaria um papel tão ridículo quanto aquele do fim do filme, onde ele dança ouvindo James Brown (oh, santa criatividade!)
- Garfield não corre, nunca correu, nunca correrá.
- O Odie ficou feio.
- O ator escolhido pra fazer o papel do Jon tem tanto carisma quanto uma ervilha congelada.
- O Jon nunca conseguiu ficar com uma mulher. E como é que conseguiram fazer com que ele ficasse com a Liz? Nos quadrinhos, a Liz sempre dá os maiores foras nele...
- Lembram de quando fizeram o filme do Scooby Doo e ele ficou muito muito muito feio? Então, conseguiram fazer pior com o Garfield. Perto disso, Shrek mais parece um documentário, de tão real.
- Garfield não corre, nunca correu, nunca correrá. Sim, eu achei que ele correu demais nesse filme.
Eu não esperava que fizessem um filme completamente fiel ao Garfield original, mas sacanearam bonito. É que nem quando Caetano Veloso gravou come as you are. Sacanagem-mor.
Saturday, July 17, 2004
Fuck for the forest
Realmente, deve ser um pouco mais divertido que ficar na rua durante horas, carregando plaquinhas e gritando slogans bestas e correr risco de levar porrada de policiais. E sem a dupla interpretação, só dessa vez.
aviso: afastem as crianças do computador, imagens extremamente explícitas.
Realmente, deve ser um pouco mais divertido que ficar na rua durante horas, carregando plaquinhas e gritando slogans bestas e correr risco de levar porrada de policiais. E sem a dupla interpretação, só dessa vez.
aviso: afastem as crianças do computador, imagens extremamente explícitas.
Wednesday, July 14, 2004
Top 5
Sim, amiguinhos; esta é mais uma tentativa patética de fazer com que pareça que eu tenho algo a dizer. Para começar esta maravilhosa, incrível, retumbante série:
Top 5 músicas com nomes que são quase maiores que a letra da mesma:
1- REM - It's the end of the world as we know it (and I feel fine)
2- Led Zeppelin - The girl I love she got a long black wavy hair
3- Interpol - Stella was a diver and she was always down
4- Beatles - Everybody's got something to hide except for me and my monkey
5- Pink Floyd - Several Species Of Small Furry Animals Gathered Together In A Cave And Grooving With A Pict
Menções Honrosas ou "Aquelas Que Quase Chegaram Lá, Mas Faltou Espaço"
White Stripes - I'm finding it harder to be a gentleman
- I want to be the boy to warm your mother's heart
- Well it's true that we love one another
- You're pretty good looking (for a girl)
Rolling Stones - Have you seen your mother, baby, standing in the shadow?
Sim, amiguinhos; esta é mais uma tentativa patética de fazer com que pareça que eu tenho algo a dizer. Para começar esta maravilhosa, incrível, retumbante série:
Top 5 músicas com nomes que são quase maiores que a letra da mesma:
1- REM - It's the end of the world as we know it (and I feel fine)
2- Led Zeppelin - The girl I love she got a long black wavy hair
3- Interpol - Stella was a diver and she was always down
4- Beatles - Everybody's got something to hide except for me and my monkey
5- Pink Floyd - Several Species Of Small Furry Animals Gathered Together In A Cave And Grooving With A Pict
Menções Honrosas ou "Aquelas Que Quase Chegaram Lá, Mas Faltou Espaço"
White Stripes - I'm finding it harder to be a gentleman
- I want to be the boy to warm your mother's heart
- Well it's true that we love one another
- You're pretty good looking (for a girl)
Rolling Stones - Have you seen your mother, baby, standing in the shadow?
For relaxing times, make it Suntory time!
Depois de "encontros e desencontros" (eu jurei pra mim mesma que não faria trocadilhos bestas do gênero "ha ha ha, o título se desencontrou - ou perdeu, tanto faz - na tradução, ha ha ha"), just like honey transformou-se na música mais deprimente do mundo. E o filme transformou-se em um dos meus preferidos.
Depois de "encontros e desencontros" (eu jurei pra mim mesma que não faria trocadilhos bestas do gênero "ha ha ha, o título se desencontrou - ou perdeu, tanto faz - na tradução, ha ha ha"), just like honey transformou-se na música mais deprimente do mundo. E o filme transformou-se em um dos meus preferidos.
Sunday, July 11, 2004
Saturday, July 10, 2004
comentários toscos sobre bandas que só eu conheço, mas que deveriam ser conhecidas por outras pessoas - parte dois - The Kills
Comentário que ninguém vai achar útil: Dupla americana, um disco, dois EPs, nomes legais (VV e Hotel)
Comparações bestas: simplicidade máxima, VV tem a voz meio PJ harvey - do jeito dela - e eu, por parível que increça, às vezes acho parecido com Rolling Stones. Vai entender.
Comentários finais: Eu, pessoalmente, na minha humilde opinião, acho que é uma das melhores bandas dos últimos anos, com músicas lock'n'loll puro, e outras acústicas maravilhosas, vocais legais, etc etc etc.
Músicas pra baixar: Cat Claw, Fried My Little Brains, Hitched, Pull a U, Gipsy Death And You, Wait, Kissy Kissy
ps: eu juro que li "gipsy death and you" no encarte de algum cd de alguma banda em algum momento da minha vida; se alguém souber qual é, me diga, por favor uma música do velvet (run run run) tem essa frase, eu tinha esquecido.
Comentário que ninguém vai achar útil: Dupla americana, um disco, dois EPs, nomes legais (VV e Hotel)
Comparações bestas: simplicidade máxima, VV tem a voz meio PJ harvey - do jeito dela - e eu, por parível que increça, às vezes acho parecido com Rolling Stones. Vai entender.
Comentários finais: Eu, pessoalmente, na minha humilde opinião, acho que é uma das melhores bandas dos últimos anos, com músicas lock'n'loll puro, e outras acústicas maravilhosas, vocais legais, etc etc etc.
Músicas pra baixar: Cat Claw, Fried My Little Brains, Hitched, Pull a U, Gipsy Death And You, Wait, Kissy Kissy
comentários tosco sobre bandas que só eu conheço, mas que deveriam ser conhecidas por outras pessoas - parte um - KaitO
Comentário que ninguém vai achar útil: banda britânica, dois álbuns lançados, nenhum no Brasil, quatro integrantes, vocal feminino gritado/sussurrado/incompreensível
Comparações bestas: é como se o yeah yeah yeahs se juntasse com o Elastica, com mais brinquedinhos eletrônicos, e só fizesse músicas boas.
Comentários finais: você nunca vai entender mais que umas dez palavras de cada música; mas não faz diferença.
Músicas pra baixar: Shoot Shoot, Sweet Allie, Go, Cat-Nap, Driving Manual Auto
Comentário que ninguém vai achar útil: banda britânica, dois álbuns lançados, nenhum no Brasil, quatro integrantes, vocal feminino gritado/sussurrado/incompreensível
Comparações bestas: é como se o yeah yeah yeahs se juntasse com o Elastica, com mais brinquedinhos eletrônicos, e só fizesse músicas boas.
Comentários finais: você nunca vai entender mais que umas dez palavras de cada música; mas não faz diferença.
Músicas pra baixar: Shoot Shoot, Sweet Allie, Go, Cat-Nap, Driving Manual Auto
sim, estou viva.
Só que essa semana eu simplesmente não tive tempo nenhum para aparecer por aqui, já que tive que fazer uma monografia que vale 10, em dois dias. Claro que eu tive três meses pra fazer, mas deixei pra última hora...
O importante é que eu consegui terminar a tempo (o prazo era sexta-feira; eu terminei a minha parte sexta-feira, de madrugada, e ainda acordei seis e meia da manhã) e não matei ninguém, (mas cheguei bem perto) considerando os imprevisíveis efeitos do stress na minha pessoa, normalmente tão calma...
Mas, acabou, todo mundo tá feliz, já dormi umas trinta horas pra compensar os dois dias dormindo em horários maravilhosos (meia noite, uma hora da manhã) e aconrdando seis e meia para ir para a aula e fazer... NADA - era a úlima semana de aula antes das férias, e ninguém fazia nada (exceto, claro, a prova de recuperação de geometria que eu tive na sexta, para a qual não tive tempo pra estudar, o que era um pouco necessário, considerando o zero que eu tirei na outra prova.)
Ókei, o que realmente importa é que eu to de férias. Finalmente. Eu juro que estava prestes a ter um ataque de nervos.
Só que essa semana eu simplesmente não tive tempo nenhum para aparecer por aqui, já que tive que fazer uma monografia que vale 10, em dois dias. Claro que eu tive três meses pra fazer, mas deixei pra última hora...
O importante é que eu consegui terminar a tempo (o prazo era sexta-feira; eu terminei a minha parte sexta-feira, de madrugada, e ainda acordei seis e meia da manhã) e não matei ninguém, (mas cheguei bem perto) considerando os imprevisíveis efeitos do stress na minha pessoa, normalmente tão calma...
Mas, acabou, todo mundo tá feliz, já dormi umas trinta horas pra compensar os dois dias dormindo em horários maravilhosos (meia noite, uma hora da manhã) e aconrdando seis e meia para ir para a aula e fazer... NADA - era a úlima semana de aula antes das férias, e ninguém fazia nada (exceto, claro, a prova de recuperação de geometria que eu tive na sexta, para a qual não tive tempo pra estudar, o que era um pouco necessário, considerando o zero que eu tirei na outra prova.)
Ókei, o que realmente importa é que eu to de férias. Finalmente. Eu juro que estava prestes a ter um ataque de nervos.
Saturday, July 03, 2004
Wednesday, June 30, 2004
Shreeeeeeeeeek 2
Considerando que tudo que tinha para ser dito já foi dito em outros blogs bem mais "avançados" que esse (como esse aqui, por exemplo, e esse), eu só vou fazer algumas considerações estritamente pessoais sobre o filme:
1- Eu praticamente caía da cadeira, rolando de rir, em alguma cenas.
2- Me apaixonei completamente pelo gato-de-botas, e seu olhar "olhem só como eu sou uma gracinha, tenham dó...". Nesse filme, ele rouba quase todas as cenas do burrinho, que mesmo assim continua firme e forte, e hilário.
3- A cena à la "missão impossível" é inacreditável.
4- Assisti a versão dublada, o que não comprometeu em nada o filme. Mas tenho certeza mais que absoluta que o original, com a voz do John Cleese (Monty Python, helloo?) e do Antonio Banderas, é umas dez vezes mais engraçado.
5- A trilha sonora é boa pacas. E eu tô com "old time rock'n roll" na cabeça há umas quatro horas...
6- Mais importante: a sequência (na minha opinião) bate de dez a zero no primeiro. Incomum, isso. Merece respeito, pelo menos.
Considerando que tudo que tinha para ser dito já foi dito em outros blogs bem mais "avançados" que esse (como esse aqui, por exemplo, e esse), eu só vou fazer algumas considerações estritamente pessoais sobre o filme:
1- Eu praticamente caía da cadeira, rolando de rir, em alguma cenas.
2- Me apaixonei completamente pelo gato-de-botas, e seu olhar "olhem só como eu sou uma gracinha, tenham dó...". Nesse filme, ele rouba quase todas as cenas do burrinho, que mesmo assim continua firme e forte, e hilário.
3- A cena à la "missão impossível" é inacreditável.
4- Assisti a versão dublada, o que não comprometeu em nada o filme. Mas tenho certeza mais que absoluta que o original, com a voz do John Cleese (Monty Python, helloo?) e do Antonio Banderas, é umas dez vezes mais engraçado.
5- A trilha sonora é boa pacas. E eu tô com "old time rock'n roll" na cabeça há umas quatro horas...
6- Mais importante: a sequência (na minha opinião) bate de dez a zero no primeiro. Incomum, isso. Merece respeito, pelo menos.
Tuesday, June 29, 2004
Monday, June 28, 2004
Saturday, June 26, 2004
DOR
Caralho; muita dor. Desde os meus fios de cabelo até a ponta do dedinho do pé, tá tudo doendo. Se eu respiro de um jeito diferente, todos os músculos e ossos do meu corpo doem. Se eu ouso tomar qualquer coisa, escovar o dente ou coisa do gênero, minha garganta dói tanto, mas tanto, que parece que o meu crânio vai se despedaçar em 72848783647468764389743 pedacinhos.
ai.
PS: amanhã tem festa junina da minha família. Tradução: tias "workaholic" brigando por causa da loja (não se esqueçam que a minha família é turca), primos de seis a dez anos gritando a noite inteira - deixando as tias estressadas mais estressadas, e o restante da família bêbado, arrancando roupas ou contando experiências embaraçosas (para quem escuta). Dá pra ouvir "we are family" no fundo, até...
Caralho; muita dor. Desde os meus fios de cabelo até a ponta do dedinho do pé, tá tudo doendo. Se eu respiro de um jeito diferente, todos os músculos e ossos do meu corpo doem. Se eu ouso tomar qualquer coisa, escovar o dente ou coisa do gênero, minha garganta dói tanto, mas tanto, que parece que o meu crânio vai se despedaçar em 72848783647468764389743 pedacinhos.
ai.
PS: amanhã tem festa junina da minha família. Tradução: tias "workaholic" brigando por causa da loja (não se esqueçam que a minha família é turca), primos de seis a dez anos gritando a noite inteira - deixando as tias estressadas mais estressadas, e o restante da família bêbado, arrancando roupas ou contando experiências embaraçosas (para quem escuta). Dá pra ouvir "we are family" no fundo, até...
Thursday, June 24, 2004
Da definição de "paradoxo":
Depois que uma pessoa faz tratamento contra câncer, é necessário que ela tome um remédio durante cinco anos (não sei se é sempre cinco anos, mas tem que tomar por um tempo bem razoável), para evitar que o câncer volte a se instalar. Até aí tudo bem; o detalhe é o seguinte: para evitar que um câncer de mama volte, por exemplo, você corre o risco de ter câncer de pulmão, de estomago, esôfago, laringe, faringe...
Depois que uma pessoa faz tratamento contra câncer, é necessário que ela tome um remédio durante cinco anos (não sei se é sempre cinco anos, mas tem que tomar por um tempo bem razoável), para evitar que o câncer volte a se instalar. Até aí tudo bem; o detalhe é o seguinte: para evitar que um câncer de mama volte, por exemplo, você corre o risco de ter câncer de pulmão, de estomago, esôfago, laringe, faringe...
Sunday, June 20, 2004
interbots é um saco
ok, eu disse tudo que tinha pra dizer no título. Eu poderia simplesmente deixar esse espaço aqui em braco, já que o que eu tinha pra dizer já foi dito. Mas daí o título não mais seria um título, seria simplesmente o texto; sem título. Mas eu quis que fosse o título, portanto eu tinha que escrever alguma coisa embaixo do título para que ele fosse qualificado como título. Então eu fiquei enrolando vocês até agora.
sem falar no meu comentário da prova de literatura desses tempos. o texto tinha umas oito linhas, das quais seis eram ocupadas por um único parêntese.
ok, eu disse tudo que tinha pra dizer no título. Eu poderia simplesmente deixar esse espaço aqui em braco, já que o que eu tinha pra dizer já foi dito. Mas daí o título não mais seria um título, seria simplesmente o texto; sem título. Mas eu quis que fosse o título, portanto eu tinha que escrever alguma coisa embaixo do título para que ele fosse qualificado como título. Então eu fiquei enrolando vocês até agora.
sem falar no meu comentário da prova de literatura desses tempos. o texto tinha umas oito linhas, das quais seis eram ocupadas por um único parêntese.
a importância dos amigos na nossa vida:
tenho uma amiga, bem amiga, quase irmã, que se mudou pra Londres ano passado (inveja?imagina...)hoje, falando com ela no msn, ela esfregou delicadamente na minha cara que vai num festival, com pixies, strokes, primal scream e mais meia dúzia de bandas pelas quais eu daria a bunda pra ver. Eis que então ela me mostrou uns cds que comprou ontem. Pedi pra ela gravar e me mandar. Ela vai fazer isso. Daí, pra aproveitar a onda de boa vontade, perguntei discretamente se ela conhecia Elliot Smith (falando nisso, se você não conhece, tome vergonha na cara e conheça) e ela se dispôs a me mandar um cd dele de presentinho.
...
......
.........
IUPI!!!!!!!!!!!!!!!
pronto, era só isso.
Elliot Smith é Deus. e ai de quem discordar.
tenho uma amiga, bem amiga, quase irmã, que se mudou pra Londres ano passado (inveja?imagina...)hoje, falando com ela no msn, ela esfregou delicadamente na minha cara que vai num festival, com pixies, strokes, primal scream e mais meia dúzia de bandas pelas quais eu daria a bunda pra ver. Eis que então ela me mostrou uns cds que comprou ontem. Pedi pra ela gravar e me mandar. Ela vai fazer isso. Daí, pra aproveitar a onda de boa vontade, perguntei discretamente se ela conhecia Elliot Smith (falando nisso, se você não conhece, tome vergonha na cara e conheça) e ela se dispôs a me mandar um cd dele de presentinho.
...
......
.........
IUPI!!!!!!!!!!!!!!!
pronto, era só isso.
Elliot Smith é Deus. e ai de quem discordar.
Saturday, June 19, 2004
Seis é mais
Pegue seu Winamp, Media Player ou o que quer que você use para tocar música no seu computador. Selecione a reprodução aleatória de TODAS as músicas da biblioteca.
1- The Cramps - Aloha From Hell
2- Little Richard - Long Tall Sally
3- Elliot Smith - I Better Be Quiet Now
4- Pink Floyd - Pigs On The Wing
5- Breeders - So Sad About Us
6- Beach Boys - I Know There's An Answer
tá, como todo mundo fez isso, eu me sinto no direito de fazer também:
mais seis é mais!
7- Radiohead - Electioneering
8- Hot Hot Heat - Bandages (eu só to colocando essa aqui porque sou uma garota deveras honesta e não vou trapacear nisso; mas essa música -essa banda, a propósito- é coisa do diabo. TaTu perde.)
9- Pearl Jam - Man Of The Hour
10- Sonic Youth - Mom, I Gave The Cat Some Acid
11- Radiohead - Idioteque
12- Crosby Stills Nash and Young - Our House
(tirei daqui, que por sua vez, tirou daqui)
Pegue seu Winamp, Media Player ou o que quer que você use para tocar música no seu computador. Selecione a reprodução aleatória de TODAS as músicas da biblioteca.
1- The Cramps - Aloha From Hell
2- Little Richard - Long Tall Sally
3- Elliot Smith - I Better Be Quiet Now
4- Pink Floyd - Pigs On The Wing
5- Breeders - So Sad About Us
6- Beach Boys - I Know There's An Answer
tá, como todo mundo fez isso, eu me sinto no direito de fazer também:
mais seis é mais!
7- Radiohead - Electioneering
8- Hot Hot Heat - Bandages (eu só to colocando essa aqui porque sou uma garota deveras honesta e não vou trapacear nisso; mas essa música -essa banda, a propósito- é coisa do diabo. TaTu perde.)
9- Pearl Jam - Man Of The Hour
10- Sonic Youth - Mom, I Gave The Cat Some Acid
11- Radiohead - Idioteque
12- Crosby Stills Nash and Young - Our House
(tirei daqui, que por sua vez, tirou daqui)
Eu não sei porque que teve tanta controvérsia em cima de "a paixão de cristo"...
Pelo menos não depois de ver " a vida de brian". Quer dizer, se eu fosse católica, ver as costelas de jesus voando não seria nada depois de ver o cara ser apredrejado por ser acusado de heresia depois de falar "jeová". Monty Python é ironia e sarcasmo o tempo todo. Sem falar que o filme é sádico ao extremo, muito mais que o churrasquinho do Mel Gibson...
Pelo menos não depois de ver " a vida de brian". Quer dizer, se eu fosse católica, ver as costelas de jesus voando não seria nada depois de ver o cara ser apredrejado por ser acusado de heresia depois de falar "jeová". Monty Python é ironia e sarcasmo o tempo todo. Sem falar que o filme é sádico ao extremo, muito mais que o churrasquinho do Mel Gibson...
Friday, June 18, 2004
Thursday, June 17, 2004
Friday, June 11, 2004
Tuesday, June 08, 2004
Sunday, June 06, 2004
Wednesday, June 02, 2004
Monday, May 31, 2004
Como fazer comentários estúpidos, por Mateus:
"Numa entrevista coletiva, no Rock In Rio - Lisboa, perguntaram para o Gilberto Gil sobre a oposição entre música tradicional e música eletrônica. Nosso ilustre ministro saiu-se com a segunte:
- Pode haver diálogo com esta musicalidade que se debruça sobre os tons da sonoridade pitagórica.
Ah sim, claro. Afinal, com as diretrizes destemperadas dos intrépidos e avultantes nietzeístas relutantemente imbuídas de espiritualidade platônica, o suntuoso episódio não terá consëqüências estratégicas e filosóficas..... "
"Numa entrevista coletiva, no Rock In Rio - Lisboa, perguntaram para o Gilberto Gil sobre a oposição entre música tradicional e música eletrônica. Nosso ilustre ministro saiu-se com a segunte:
- Pode haver diálogo com esta musicalidade que se debruça sobre os tons da sonoridade pitagórica.
Ah sim, claro. Afinal, com as diretrizes destemperadas dos intrépidos e avultantes nietzeístas relutantemente imbuídas de espiritualidade platônica, o suntuoso episódio não terá consëqüências estratégicas e filosóficas..... "
Cruzeiro das loucas
Eu juro que eu comecei a assistir esse filme na maior boa vontade, eu queria dar umas risadinhas sem nenhum compromisso, mas foi impossível. A história não passa da bobeira: dois amigos vão para um cruzeiro de solteiros pra que um deles tente sair da fossa que o assola desde que a namorada o deixou pra ficar com o cara que limpa carros (hahaha, que criativo, ha... ha... ha..?).
Comentário inútil on
Tenho quase certeza que o cara se chama Hector. Nesses filmes, o cara que limpa carros/piscinas/casas sempre se chama Hector e tem sotaque hispânico.
Comentário inútil off
Graças a uma discussão com o agente de viagens, eles são mandados para um cruzeiro gay (custava ter um mínimo de criatividade?). Claro que não seria uma verdadeira comédia se não houvesse o avião das suecas loiras/gostosas/burras que cai nas proximidades, o amigo gordinho que não faz sexo desde o último ano de escola, a professora (gostosona, claro) de dança chamada "Gabriela" (falem isso com biquinho, sotaque hispânico, e, se possível, colocando a língua mais pra fora possível).
Claro que o cara se apaixona pela professora, que acha que ele é gay e ficam amiguinhos. O final é constrangedor, de tão óbvio e sem graça. Independente de qualquer boa vontade, esse filme não passa de dispensável e insuportável, na maior parte do tempo...
Eu juro que eu comecei a assistir esse filme na maior boa vontade, eu queria dar umas risadinhas sem nenhum compromisso, mas foi impossível. A história não passa da bobeira: dois amigos vão para um cruzeiro de solteiros pra que um deles tente sair da fossa que o assola desde que a namorada o deixou pra ficar com o cara que limpa carros (hahaha, que criativo, ha... ha... ha..?).
Comentário inútil on
Tenho quase certeza que o cara se chama Hector. Nesses filmes, o cara que limpa carros/piscinas/casas sempre se chama Hector e tem sotaque hispânico.
Comentário inútil off
Graças a uma discussão com o agente de viagens, eles são mandados para um cruzeiro gay (custava ter um mínimo de criatividade?). Claro que não seria uma verdadeira comédia se não houvesse o avião das suecas loiras/gostosas/burras que cai nas proximidades, o amigo gordinho que não faz sexo desde o último ano de escola, a professora (gostosona, claro) de dança chamada "Gabriela" (falem isso com biquinho, sotaque hispânico, e, se possível, colocando a língua mais pra fora possível).
Claro que o cara se apaixona pela professora, que acha que ele é gay e ficam amiguinhos. O final é constrangedor, de tão óbvio e sem graça. Independente de qualquer boa vontade, esse filme não passa de dispensável e insuportável, na maior parte do tempo...
Revelações bombásticas feitas pela minha tia sob o efeito de umas taças de vinho:
Ela, que é casada com o irmão do meu pai, já foi apaixonada pelo meu pai, e inclusive teve um "casinho" com ele. Esse mesmo tio foi apaixonado pela minha tia, irmã da minha mãe, que hoje é mãe do meu primo que é namorado da minha prima. Não entenderam porra nenhuma? Pois é, eu demorei um pouco pra computar, imagina vocês...
Ela, que é casada com o irmão do meu pai, já foi apaixonada pelo meu pai, e inclusive teve um "casinho" com ele. Esse mesmo tio foi apaixonado pela minha tia, irmã da minha mãe, que hoje é mãe do meu primo que é namorado da minha prima. Não entenderam porra nenhuma? Pois é, eu demorei um pouco pra computar, imagina vocês...
Thursday, May 27, 2004
Wednesday, May 26, 2004
como criar toda uma geração ignorante em dez lições:
(bom, essa é uma reprodução editada do texto que o Mateus escreveu no blog dele sobre o colégio, e coisas do gênero, que "complementa" a minha indignação desses dias)
Existem certas coisas no meu colégio que é difícil de aceitar (eu nem vou falar das disputas de vaidade entre os professores, ou de alguns professores totalmente prepotentes, que acham que são os donos do mundo, e tem ataques de raiva quando algum aluno atrevido - eu - resolve não se submeter a sua "grandíssima inteligência e autoridade"). Eu falo isso porque, sinceramente, e não querendo ofender ninguém, aqui em Cascavel se cria uma geração de idiotas. Uma geração inteira que não aprendeu a pensar. A escola se esforça ao máximo para dar notas extras a todos que queiram elas, basta se esforçar um pouco. Um exemplo é o caso de um colega meu, em mátemática. Esse colega tirou 2,8 na primeira prova do trimestre. Refez a prova, trouxe assinada, e ganhou um ponto (coisa, na minha opinião, digna de quarta série, mas mesmo assim....). O professor deu um ponto para todos nessa prova porque o filho dele saiu do hospital (sim, isso mesmo....). Ficou assim com 4,8. Na segunda prova, ele tirou algo próximo de 4; 3,8 se não me engano. Refez a prova, trouxe assinada e ganhou outro ponto, ficando novamente com 4,8. Foi feito um trabalho, no qual ele tirou 10 (já se conclui que a proposta do trabalho não era exatamente uma grande proposta, afinal um aluno que tira 2,8 numa prova, 3,8 na outra conseguiria tirar 10 em um trabalho complicado do mesmo assunto?). E ganhou mais uma nota de conceito (tarefas, comportamento, pontualidade e todo esse tipo de coisa que se cobra na 3ª série), valendo 10, na qual ele tirou 8. (4,8 + 4,8 + 10 + 8) : 4 = 8,9. Não tenho certeza de que são exatamente esses os números, mas é algo bem próximo a isso.
E isso se repete em outras matérias, como, por exemplo, Física, que o professor (do qual, diga-se, eu gosto bastante, apesar de estar reclamando) faz uma prova que vale 12 pontos, e ainda por cima, faz uma recuperação de cada prova, na qual ele explica passo por passo cada questão e a pessoa que acertar todas as questões que errou na prova na recuperação, tira dez na recuperação, nota que soma com a da prova e divide-se por 2.
No final do ano, sobram 3 ou 4 alunos em recuperação em matemática. A média geral da turma gira em torno de 7. Só para efeito de comparação, a média de um vestibular costuma girar em torno de 3. Teríamos uma turma de super-dotados por aqui?
Agora eu pergunto: O que esse colégio valoriza? Valoriza em algum ponto o aprendizado? É por isso que eu tenho colegas que, como reclama indignada a Julia (sim, eu), chegam ao segundo ano do EM sem saber o significado de prescindir. Ou que cometem, como eu acabei de ver aqui, mais de 10 erros de ortografia numa redação de 30 linhas.
O pior de tudo isso é que, quem não faz isso, quem cobra dos alunos, recebe reclamações indignadas de pais que acham que "meu filho não pode ter uma média dessas" e que, "se ele não melhorar de nota, sai do colégio", que nem minha mãe recebe, pois cobra em suas redações critérios de vestibular, recebe, pois deixou cerca de 80% de um primeiro ano em recuperação, simplesmente porque, em praticamente todos os casos, o aluno zerou pelo menos uma das redações por fugir do tema o que, minha mãe reclama desesperada, muitos fizeram de novo na recuperação.
E existem tantos erros assim porque eles foram tratados como bebês durante todo o Primeiro Grau, com pessoas ao lado explicando: isto aqui quer dizer isso e isso, portanto você faz desse jeito.... Tudo sempre lhes foi explicado nos mínimos detalhes, mastigado até ser entendível sem a necessidade de pensar. Por isso que um aluno não tem pudores ao pedir explicações sobre todas as questões de uma prova, como acontece. E, várias vezes, eles recebem todas essas explicações. A maior prova da dificuldade para pensar é o altíssimo número de usuários de drogas.
Isso talvez aconteça porque Cascavel é uma cidade que está 50 anos atrás do resto do país. Uma cidade de um povo, de novo sem querer ofender ninguém, mas um povo na sua maioria ignorante e sem cultura. Essa cultura falta principalmente aos pais que reclamam que o filho está sendo cobrado. Uma pessoa com conhecimento saberia ser isso o certo. Aos professores e ao colégio, falta, mais que tudo, coragem (e paciência) para enfrentar os pais e, provavelmente, perder muitos alunos para os colégios concorrentes que, pelo que contam os que vieram para o Marista de outros, são ainda mais fáceis. Por isso, eu aviso: aqui se cria uma geração de idiotas. Tirando raras exceções, a maioria dos que daqui sairão vão perguntar para o fiscal de prova do vestibular o significado de "elucidar", ou de "vagarosamente". E, eu juro que, se algum fiscal responder, eu levanto e vou embora.
(bom, essa é uma reprodução editada do texto que o Mateus escreveu no blog dele sobre o colégio, e coisas do gênero, que "complementa" a minha indignação desses dias)
Existem certas coisas no meu colégio que é difícil de aceitar (eu nem vou falar das disputas de vaidade entre os professores, ou de alguns professores totalmente prepotentes, que acham que são os donos do mundo, e tem ataques de raiva quando algum aluno atrevido - eu - resolve não se submeter a sua "grandíssima inteligência e autoridade"). Eu falo isso porque, sinceramente, e não querendo ofender ninguém, aqui em Cascavel se cria uma geração de idiotas. Uma geração inteira que não aprendeu a pensar. A escola se esforça ao máximo para dar notas extras a todos que queiram elas, basta se esforçar um pouco. Um exemplo é o caso de um colega meu, em mátemática. Esse colega tirou 2,8 na primeira prova do trimestre. Refez a prova, trouxe assinada, e ganhou um ponto (coisa, na minha opinião, digna de quarta série, mas mesmo assim....). O professor deu um ponto para todos nessa prova porque o filho dele saiu do hospital (sim, isso mesmo....). Ficou assim com 4,8. Na segunda prova, ele tirou algo próximo de 4; 3,8 se não me engano. Refez a prova, trouxe assinada e ganhou outro ponto, ficando novamente com 4,8. Foi feito um trabalho, no qual ele tirou 10 (já se conclui que a proposta do trabalho não era exatamente uma grande proposta, afinal um aluno que tira 2,8 numa prova, 3,8 na outra conseguiria tirar 10 em um trabalho complicado do mesmo assunto?). E ganhou mais uma nota de conceito (tarefas, comportamento, pontualidade e todo esse tipo de coisa que se cobra na 3ª série), valendo 10, na qual ele tirou 8. (4,8 + 4,8 + 10 + 8) : 4 = 8,9. Não tenho certeza de que são exatamente esses os números, mas é algo bem próximo a isso.
E isso se repete em outras matérias, como, por exemplo, Física, que o professor (do qual, diga-se, eu gosto bastante, apesar de estar reclamando) faz uma prova que vale 12 pontos, e ainda por cima, faz uma recuperação de cada prova, na qual ele explica passo por passo cada questão e a pessoa que acertar todas as questões que errou na prova na recuperação, tira dez na recuperação, nota que soma com a da prova e divide-se por 2.
No final do ano, sobram 3 ou 4 alunos em recuperação em matemática. A média geral da turma gira em torno de 7. Só para efeito de comparação, a média de um vestibular costuma girar em torno de 3. Teríamos uma turma de super-dotados por aqui?
Agora eu pergunto: O que esse colégio valoriza? Valoriza em algum ponto o aprendizado? É por isso que eu tenho colegas que, como reclama indignada a Julia (sim, eu), chegam ao segundo ano do EM sem saber o significado de prescindir. Ou que cometem, como eu acabei de ver aqui, mais de 10 erros de ortografia numa redação de 30 linhas.
O pior de tudo isso é que, quem não faz isso, quem cobra dos alunos, recebe reclamações indignadas de pais que acham que "meu filho não pode ter uma média dessas" e que, "se ele não melhorar de nota, sai do colégio", que nem minha mãe recebe, pois cobra em suas redações critérios de vestibular, recebe, pois deixou cerca de 80% de um primeiro ano em recuperação, simplesmente porque, em praticamente todos os casos, o aluno zerou pelo menos uma das redações por fugir do tema o que, minha mãe reclama desesperada, muitos fizeram de novo na recuperação.
E existem tantos erros assim porque eles foram tratados como bebês durante todo o Primeiro Grau, com pessoas ao lado explicando: isto aqui quer dizer isso e isso, portanto você faz desse jeito.... Tudo sempre lhes foi explicado nos mínimos detalhes, mastigado até ser entendível sem a necessidade de pensar. Por isso que um aluno não tem pudores ao pedir explicações sobre todas as questões de uma prova, como acontece. E, várias vezes, eles recebem todas essas explicações. A maior prova da dificuldade para pensar é o altíssimo número de usuários de drogas.
Isso talvez aconteça porque Cascavel é uma cidade que está 50 anos atrás do resto do país. Uma cidade de um povo, de novo sem querer ofender ninguém, mas um povo na sua maioria ignorante e sem cultura. Essa cultura falta principalmente aos pais que reclamam que o filho está sendo cobrado. Uma pessoa com conhecimento saberia ser isso o certo. Aos professores e ao colégio, falta, mais que tudo, coragem (e paciência) para enfrentar os pais e, provavelmente, perder muitos alunos para os colégios concorrentes que, pelo que contam os que vieram para o Marista de outros, são ainda mais fáceis. Por isso, eu aviso: aqui se cria uma geração de idiotas. Tirando raras exceções, a maioria dos que daqui sairão vão perguntar para o fiscal de prova do vestibular o significado de "elucidar", ou de "vagarosamente". E, eu juro que, se algum fiscal responder, eu levanto e vou embora.
Saturday, May 22, 2004
do conceito de "eufemismo"
Durante o jantar comentei sobre a minha infância sob a sombra da minha irmã, a típica criança linda e tal, e eu magrela, feinha e cabeçuda. Ela recebia todos os elogios de "ah, que criança linda", e eu ficava com os "que criança inteligente". Meu pai solta a seguinte:
"- Ju, você era tão... engraçadinha..."
Durante o jantar comentei sobre a minha infância sob a sombra da minha irmã, a típica criança linda e tal, e eu magrela, feinha e cabeçuda. Ela recebia todos os elogios de "ah, que criança linda", e eu ficava com os "que criança inteligente". Meu pai solta a seguinte:
"- Ju, você era tão... engraçadinha..."
Thursday, May 20, 2004
honestidade vale muito.
Hoje tivemos reunião do jornal que eu e meus amigos (não me perguntem por que cargas d'água) vamos fazer, cheguei atrasada, já tinham falado sobre o nosso primeiro "editorial" (onde vamos colocar um "perfilzinho" nosso) e a primeira coisa que eu ouvi foi:
"Já tá decidido, a gente vai mentir no nosso editorial."
Ah tá.
Hoje tivemos reunião do jornal que eu e meus amigos (não me perguntem por que cargas d'água) vamos fazer, cheguei atrasada, já tinham falado sobre o nosso primeiro "editorial" (onde vamos colocar um "perfilzinho" nosso) e a primeira coisa que eu ouvi foi:
"Já tá decidido, a gente vai mentir no nosso editorial."
Ah tá.
apresento-lhes a solidariedade:
Estudo no marista desde a primeira série, e todo ano tem gincana "solidária": a turma que tem mais pontos (arrecadados com os esportes, "gincana cultural", joguinho de perguntas e respostas e arrecadação de alimentos e roupas - a assim chamada parte solidária da coisa) ganha uma viagem ou coisa do gênero.
Esse ano ninguém tava com saco pra fazer nada, no máximo a camiseta (que era obrigatória), então cada um deu onze reais pra camiseta e daí todo mundo, teoricamente ia ficar feliz. Aí que o coordenador do colégio disse que não precisava fazer a tal da camiseta. Beleza, então, o que a gente faz com os quatrocentos reais?
"- churrasco!!"
"-gente, vamos pegar de volta..."
"-a gente podia usar pra arrecadação..."
Ficamos com a terceira opção. Que turma solidária, vocês pensam; hoje chegou a "representante" da turma e disse o seguinte:
- a gente fez as contas, e com o dinheiro, podemos comprar X "kits", que vai dar uns nove mil e (não-sei-quantos) pontos na gincana. Ou dá pra comprar trezentos e oitenta e oito (T-R-E-Z-E-N-T-O-S-E-O-I-T-E-N-T-A-E-O-I-T-O) quilos de açúcar, que dá uns doze mil e (não-sei-quantos) pontos.
Ahhh, sim, nesse ritmo a gente vai erradicar a fome mundial.
Estudo no marista desde a primeira série, e todo ano tem gincana "solidária": a turma que tem mais pontos (arrecadados com os esportes, "gincana cultural", joguinho de perguntas e respostas e arrecadação de alimentos e roupas - a assim chamada parte solidária da coisa) ganha uma viagem ou coisa do gênero.
Esse ano ninguém tava com saco pra fazer nada, no máximo a camiseta (que era obrigatória), então cada um deu onze reais pra camiseta e daí todo mundo, teoricamente ia ficar feliz. Aí que o coordenador do colégio disse que não precisava fazer a tal da camiseta. Beleza, então, o que a gente faz com os quatrocentos reais?
"- churrasco!!"
"-gente, vamos pegar de volta..."
"-a gente podia usar pra arrecadação..."
Ficamos com a terceira opção. Que turma solidária, vocês pensam; hoje chegou a "representante" da turma e disse o seguinte:
- a gente fez as contas, e com o dinheiro, podemos comprar X "kits", que vai dar uns nove mil e (não-sei-quantos) pontos na gincana. Ou dá pra comprar trezentos e oitenta e oito (T-R-E-Z-E-N-T-O-S-E-O-I-T-E-N-T-A-E-O-I-T-O) quilos de açúcar, que dá uns doze mil e (não-sei-quantos) pontos.
Ahhh, sim, nesse ritmo a gente vai erradicar a fome mundial.
A mais emocionante consulta oftalmológica do mundo!
Eu tinha consulta quatro horas. Cheguei lá precisamente às quatro horas. Esperei uma meia hora pra passar da salinha de espera "1" pra salinha de espera "2". Depois de mais uns dez minutos a mocinha me levou para fazer uns testes super divertidos, onde você tem que ficar totalmente parado enquanto a maquininha faz "pi... pi... pi". Depois veio a melhor parte: um teste que eu nunca tinha feito - e acho que foi inventado com o propósito único de espantar as pessoas – de novo novamente mais uma vez você fica lá, parado, com cara de idiota, e a maquininha faz "puf" o teu olho. É como se alguém cuspisse nele. Depois, o clássico teste das letrinhas. Ela colocou um "z" na parede, um "z" DESSE tamanhão, e eu simplesmente não vi nada além de uma enorme mancha cinza.
Depois da über divertida sessão de testes, finalmente entrei na sala do médico. Fiquei lá, no máximo do máximo, uns dois minutos. Ele me mandou pra dilatar a pupila (mais uns cinco minutos pra mocinha chegar com o colírio); e me deixou esperando na frente de uma sala assustadora. Só faltava uma placa "material altamente tóxico, radioativo e inflamável, afaste-se. Risco de doenças variadas" com uma caveira amarela na frente (na verdade tinha isso. mais ou menos isso) . Depois de quinze minutos cronometrados olhando para o nada, me chamou de novo pra sala, agora com as pupilas dilatadas, fez uma ou outra coisa, botou uma coisa com o brilho de mil sóis dentro do meu olho e me disse que meu grau tinha aumentado. Uma hora e meia pra me dizer que o grau tinha aumentado. Uau, eu realmente não poderia ter constatado isso sozinha...
De qualquer jeito, é oficial: não tenho mais "só" 3,75 graus nos dois olhos. Agora eles resolveram se rebelar, ir cada um para o seu lado: 4 em um, e 4,5 no outro. Daqui uns cinco anos eu á posso me considerar inapta pra qualquer atividade que exija visão. Iupi.
PS: eu ainda to com as pupilas dilatadas, sem ver nem a tela do computador direito, portanto não me pentelhem se estiver tudo escrito errado.
(post escrito ontem, mas minha pupilas continuam assustadoramente grandes)
Eu tinha consulta quatro horas. Cheguei lá precisamente às quatro horas. Esperei uma meia hora pra passar da salinha de espera "1" pra salinha de espera "2". Depois de mais uns dez minutos a mocinha me levou para fazer uns testes super divertidos, onde você tem que ficar totalmente parado enquanto a maquininha faz "pi... pi... pi". Depois veio a melhor parte: um teste que eu nunca tinha feito - e acho que foi inventado com o propósito único de espantar as pessoas – de novo novamente mais uma vez você fica lá, parado, com cara de idiota, e a maquininha faz "puf" o teu olho. É como se alguém cuspisse nele. Depois, o clássico teste das letrinhas. Ela colocou um "z" na parede, um "z" DESSE tamanhão, e eu simplesmente não vi nada além de uma enorme mancha cinza.
Depois da über divertida sessão de testes, finalmente entrei na sala do médico. Fiquei lá, no máximo do máximo, uns dois minutos. Ele me mandou pra dilatar a pupila (mais uns cinco minutos pra mocinha chegar com o colírio); e me deixou esperando na frente de uma sala assustadora. Só faltava uma placa "material altamente tóxico, radioativo e inflamável, afaste-se. Risco de doenças variadas" com uma caveira amarela na frente (na verdade tinha isso. mais ou menos isso) . Depois de quinze minutos cronometrados olhando para o nada, me chamou de novo pra sala, agora com as pupilas dilatadas, fez uma ou outra coisa, botou uma coisa com o brilho de mil sóis dentro do meu olho e me disse que meu grau tinha aumentado. Uma hora e meia pra me dizer que o grau tinha aumentado. Uau, eu realmente não poderia ter constatado isso sozinha...
De qualquer jeito, é oficial: não tenho mais "só" 3,75 graus nos dois olhos. Agora eles resolveram se rebelar, ir cada um para o seu lado: 4 em um, e 4,5 no outro. Daqui uns cinco anos eu á posso me considerar inapta pra qualquer atividade que exija visão. Iupi.
PS: eu ainda to com as pupilas dilatadas, sem ver nem a tela do computador direito, portanto não me pentelhem se estiver tudo escrito errado.
(post escrito ontem, mas minha pupilas continuam assustadoramente grandes)
Saturday, May 15, 2004
por isso que eu gosto dele:
"Vamos exemplificar. Devir, heurístico, dialética, metafísica, vovô viu a uva; essas coisas muito complexas e abrangentes. Cada palavra dessa pode vir a significar diversas coisas. Para mim, são todas palavras genéricas.
Exemplo maior disso? INSTITUIÇÃO. Qualquer coisa no mundo é um instituição. A família, a Igreja, a sociedade, o seu café da manhã, a merda que você caga. Todos são exemplos perfeitos de instituições.
Quer piorar? Estrutura. Pode ser aplicada em qualquer oportunidade. Se você usar estrutura institucional, você estará se referindo à todo dicionário. É impossível de errar.
Você pode usar isso na sua prova de física. "O que é atrito?", perguntará o professor. "É a estrutura institucional da força do devir". Não deixa de estar certo."
"Vamos exemplificar. Devir, heurístico, dialética, metafísica, vovô viu a uva; essas coisas muito complexas e abrangentes. Cada palavra dessa pode vir a significar diversas coisas. Para mim, são todas palavras genéricas.
Exemplo maior disso? INSTITUIÇÃO. Qualquer coisa no mundo é um instituição. A família, a Igreja, a sociedade, o seu café da manhã, a merda que você caga. Todos são exemplos perfeitos de instituições.
Quer piorar? Estrutura. Pode ser aplicada em qualquer oportunidade. Se você usar estrutura institucional, você estará se referindo à todo dicionário. É impossível de errar.
Você pode usar isso na sua prova de física. "O que é atrito?", perguntará o professor. "É a estrutura institucional da força do devir". Não deixa de estar certo."
Thursday, May 13, 2004
rosas são vermelhas, violetas são azuis e cólicas são doloridas.
Prezado Útero:
Embora eu compreenda suas funções e a necessidade da sua revolta mensal, eu gostaria de pedir, se possível, que você tivesse um pouco de piedade de uma pobre mulher, afinal, não é possível executar as tarefas que são destinadas à minha pessoa com tamanha dor durante todo o tempo.
Pesquisas recentes mostram que mulheres que têm cólicas têm mais chances de desenvolver câncer, portanto, devido a fatos recentes, acredito que seja bom evitar qualquer que possa ajudar esse processo a se desenvolver.
Se aceitar minha proposta, podemos trabalhar em um acordo que beneficiaria ambas partes, como, por exemplo, que você ficasse de folga até meus... trinta anos?
Grata pela compreensão, Julia B. Guedes
(Meus advogados entrarão em contato)
Prezado Útero:
Embora eu compreenda suas funções e a necessidade da sua revolta mensal, eu gostaria de pedir, se possível, que você tivesse um pouco de piedade de uma pobre mulher, afinal, não é possível executar as tarefas que são destinadas à minha pessoa com tamanha dor durante todo o tempo.
Pesquisas recentes mostram que mulheres que têm cólicas têm mais chances de desenvolver câncer, portanto, devido a fatos recentes, acredito que seja bom evitar qualquer que possa ajudar esse processo a se desenvolver.
Se aceitar minha proposta, podemos trabalhar em um acordo que beneficiaria ambas partes, como, por exemplo, que você ficasse de folga até meus... trinta anos?
Grata pela compreensão, Julia B. Guedes
(Meus advogados entrarão em contato)
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